Etica?

O PT (Partido dos Trabalhadores) sempre desde sua origem foi um defensor da Ética e da Moral. O deputado Genuíno (presidente do partido por alguns anos) sempre se colocou hasteando essa bandeira. E em nome dessa bandeira diante de um capitalismo selvagem imposto no período da ditadura foi capaz de eleger um operário a Presidente da República.

Mas lamentavelmente, o homem - é um ser comum - até o momento em que não tem o poder nas mãos. Se isso é um princípio filosófico não sei, mas que tem um fundo de verdade, com certeza. O Aluízio Mercadante, Ricardo Berzoini, Ideli Salvatti, Suplicy, são como aqueles sofistas da Grécia Antiga, que iludiam o povo com um discurso cujo convencimento era fundamentado na retórica, mas seus argumentos eram uma mesclagem de premissas falsas e verdadeiras. Eles são os Protágoras e os Górgias, de hoje, pois, ao mesmo tempo em falam de ética se rendem ao coronelismo que supostamente, sempre combateram. Lamentavelmente, a decisão de Aluízio Mercadante deixa claro que o PT não é um partido político que respeita à consciência e liberdade até mesmo dos seus partidários, mas um antro de atitudes déspotas que execram aqueles que se opõem aos seus comandos.

Como ministro do evangelho, fica registrado aqui minha indignação diante dessas atitudes covardes para se manterem no poder. Pobres coitados foram Delúbio Soares e o Silvinho, mas pelo visto, eles eram apenas a ponta de iceberg de um monte de mentiras, de um populismo demagogo e pérfido.

Mas, como diz o profeta Isaias, sobre a nação pecadora – concluiria assim – o Senado Federal é apenas uma sintomatologia de uma nação enferma. Há pouco presenciei um pastor protestante se colocando como profeta de Deus, falando em nome da igreja – criticando REDE GLOBO E RECORD. Mas, o “profeta” esqueceu que ele mesmo também lida com a comunicação de massa; ele mesmo está sujeito ao risco de fazer o mesmo o que o PT está fazendo comendo no prato que cuspiu. Precisamos estar atentos, a todo o moralismo falso, hipócrita, que execra os outros sem se confrontar com a realidade de um dia fazer, se não for suficientemente ético o que sempre condenou.

Antonio José (Pastor da Igreja Batista de Sião – Mooca)
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