Você pode e deve saber se já nasceu de novo! Aqui estão dez sinais que mostram isto.
"Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito." (João 3:7-8).
Sabemos quando o vento sopra, porque podemos ouvir-lhe o som e ver o efeito que causa na poeira, fumaça, palha, árvores e grama. Tudo isto são evidências de que o vento está soprando. A Bíblia também nos dá efeitos e evidências do novo nascimento, e se as tivermos em nossa vida, podemos ter a certeza de que somos nascidos de novo.
A pessoa nascida de novo:
1) OUVE A PALAVRA DE DEUS "Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus." (João 8:47). As pessoas a quem Jesus falou estas palavras sabiam as Escrituras e ouviam a Palavra de Deus através de Jesus, mas tudo entrava por um ouvido e saía pelo outro. Elas não ouviam com o coração, faziam ouvido de mercador e endureciam o coração contra a verdade. O filho de Deus não só ouve a Palavra de Deus com a mente, mas recebe no coração. Ele concorda com Ela e está disposto a ser dirigido pela verdade que Ela transmite. Ele reconhece a autoridade de Deus em falar e sua obrigação em ouvir o que Deus diz. Ele crê que Deus falou através dos Apóstolos e dos outros escritores que foram inspirados para escrever a Bíblia e ouve a mensagem que pregam como vindo de Deus. "Nós somos de Deus; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro." (I João 4:6).
2) CRÊ NO FILHO DE DEUS "Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus." (I João 5:1). A Bíblia não diz que nascemos de novo porque cremos, mas cremos porque nascemos de novo. João não escreveu: "Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, será nascido de Deus," mas, "Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus;" isto é, sua fé é evidência da regeneração. Muitos pecadores perdidos dizem que crêem em Cristo, mas não crêem. Não há convicção nem fé verdadeiras no coração de que Cristo morreu por seus pecados, que ele é o Filho de Deus, que ressuscitou dos mortos, que "convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés," nem que Deus o designou para "julgar o mundo com justiça." Os pecadores perdidos talvez creiam num Cristo falso ou imaginário ensinado por homens, mas não no Cristo da Bíblia, "Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus."
3) AMA A JESUS CRISTO "Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis." (João 8:42). O pecador perdido não ama ao Senhor. Quem já nasceu de novo o ama e fará qualquer coisa por ele. "Se alguém me ama, guardará a minha palavra." (João 14:23). "Porque este é o amor de Deus que guardemos os seus mandamentos." (I João 5:3).
4) AMA OS IRMÃOS "Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus." "Todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido." "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." (I João 4:7, 5:1. João 13:35).
5) É UM PACIFICADOR "Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados de Deus." (Mat. 5:9). Os pecadores perdidos são os inimigos de Deus. "Não há paz para os ímpios, diz o meu Deus." (Isaías 57:21). Até mesmo os salvos neste mundo ainda lutam contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro: para que não façais o que quereis. (Gál. 5:17).
6) CONSERVA-SE A SI MESMO "Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca." (I João 5:18). A pessoa que já nasceu de novo tem dentro dela um desejo de perseverar na fé, e Deus lhe dá o poder de conservar-se a si mesmo, do mesmo modo como "mediante a fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação, já prestes para se revelar no último tempo." (I Pd. 1:5).
7) PRATICA A JUSTIÇA "Se sabeis que ele é justo, sabeis que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele." I João 2:29. "Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne; para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito." Rom. 8:3-4.
8) NÃO VIVE NA PRÁTICA DE PECADO "Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus." "O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito." "Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, as o pecado que habita em mim." (I João 3:9, João 3:6 e Rom. 7:20).
9) É CORRIGIDO "Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, e não desmaies quando por ele fores repreendido; porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos." (Heb. 12:5-8).
10) VENCE O MUNDO "Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é vitória que vence o mundo, a nossa fé." I João 5:4. A pessoa vencida pelo mundo, que volta ao mundo, talvez tenha um tipo qualquer de religião, mas não tem Cristo. Os filhos de Deus vencem o mundo, em vez de serem vencidos por ele. Você já nasceu de novo? Examine-se à luz da Palavra de Deus. "Aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." (João 3:3).
Mensagem oferecida pela PRIMEIRA IGREJA BATISTA DO JARDIM DAS OLIVEIRAS
Autor: Pastor David Zuhars
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O derramamento do Espírito Santo nos últimos dias
"Eis que vejo a glória de Israel, pois essa mulher falou a nossa própria língua!". Apesar de seu tom profético, esta declaração foi dita por um judeu que, pelos inícios deste século, andava então pelo Território Federal do Amapá. Em Dezembro de 1917, os pastores Clímaco Bueno Aza e José de Mattos achavam-se a batizar mais uma leva de novos convertidos naquele extremo norte do Brasil, quando a irmã Paula de Araújo, ao descer as águas, recebe a promessa pentecostal. Nesse momento, põe-se ela a falar uma língua tão sonora e tão eloquente, que mais lembrava a dicção dos escritores sagrados. Não havia dúvida; a irmã Paula estava a falar o hebraico.
Foi o que comprovou o senhor Leão Zafury. Não sabemos se este viajante de Sião veio a converter-se em decorrência daquela mesnagem vinda diretamente do Deus de Abraão. Mas de uma coisa temos certeza: naquele momento, veio ele a testemunhar um poderoso derramamento do Espírito Santo que, tendo começado no dia de Pentecostes, em Jerusalém, haveria de prosseguir, confirmando a poderosa intervenção de Deus nos negócios humanos.
A promessa no AT
Quase todos os profetas da Antiga Aliança aludiram ao derramamento do Espírito Santo que estamos a presenciar. Isaías, que viveu no oitavo século antes de cristo, deslumbrou estes nossos tempos: "Porque derramarei água sobre os sedentos e rios, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha benção sobre os teus descendentes" (Is 44.3). O Profeta talvez nem imaginasse que implicações teria semelhante previsão. Afinal, em sua época o Espírito Santo era dispensado de acordo com as necessidades da comunidade de Israel. Com o derramamento do Espírito, porém, todos viriam a ter direito a esse maravilhoso dom.
Joel, cujo ministério é situado no nono século antes do Salvador, tambem profetizou acerca da efusão do Espírito. Nenhum outro mesnageiro de Jeová experimentara jamais uma fusão tão clara desse poderoso feito de Deus. Tanto é que, por unanimidade, chamam-no de profeta pentecostal. Eis o que previu ele para estes dias: "E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda carne, e vossos filhos e filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu Espírito", (Jl 2.28-29).
No Dia de Pentecostes, ninguém no cenáculo teve qualquer dúvida. Pedro iniciou seu discurso afirmando: "Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel" (At 2.16). Além de Isaías e Joel, muitos outros escritores, direta ou indiretamente, fizeram menção do derramamento do Espírito em nossos dias.
A promessa no NT
Ao iniciar o seu ministério, tinha João Batista como inevitável o derramamento do Espírito Santo. Suas palavras não admitem hesitação: "E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (Mt 3.11).
Confirmando as palavras de seu percursor, Jesus prometeu, em diversas ocasiões, a liberal efusão de seu Espírito Santo. Quando dispensava as consolações aos atônitos discípulos, garantiu-lhes: "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará um outro Consolador...O Espírito da verdade" (Jo 14.16,17). Já ressureto, recomendou-lhes: "Ficai em Jerusalém, até do alto sejais revestidos de poder" (Lc 24.49). E agora, prestes a ser assunto, reafirma a promessa: "Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas...até os confins da terra", (At 1.8). Mas teria sido a efusão do Espírito uma experiência exclusiva daqueles dias?
A atualidade da promessa
Há um grupo de teólogos que alegam, entre outras coisas, que o batismo no Espírito Santo e os dons espirituais já não tem qualquer serventia para estes últimos dias. A Bíblia e a história do cristianismo demonstram que a experiência pentecostal é tão atual hoje como foi aos tempos antigos. Em At 2.39, o apóstolo Pedro é conclusivo: "Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe; a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar".
O derramamento do Espírito Santo é visto como um dos sinais dos últimos dias. O que teve início no Dia de Pentecoste prossegue em nossa era, e há de continuar até que venha o Senhor arrebatar a sua igrea. Os avivamentos que hoje sacodem o mundo são em tudo singulares. Haja vista a Córeia do Sul. É justamente neste país, até bem pouco tempo dominado pelo budismo, que se encontram as maiores igrejas do mundo. E que avivamento não vivem nossos irmãos coreanos!
É hora de buscar o poder! Se você ainda não recebeu o batismo no Espírito Santo, busque-o agora mesmo. Jesus deseja que todos os seus filhos tenham mais poder para testemunhar e resistir aos ataques de Satanás. Como pentecostais, não podemos esquecer: Jesus Cristo salva, cura, batiza no Espírito Santo e em breve virá arrebatar a sua Igreja.
( Pr. Claudionor Côrrea de Andrade )
Foi o que comprovou o senhor Leão Zafury. Não sabemos se este viajante de Sião veio a converter-se em decorrência daquela mesnagem vinda diretamente do Deus de Abraão. Mas de uma coisa temos certeza: naquele momento, veio ele a testemunhar um poderoso derramamento do Espírito Santo que, tendo começado no dia de Pentecostes, em Jerusalém, haveria de prosseguir, confirmando a poderosa intervenção de Deus nos negócios humanos.
A promessa no AT
Quase todos os profetas da Antiga Aliança aludiram ao derramamento do Espírito Santo que estamos a presenciar. Isaías, que viveu no oitavo século antes de cristo, deslumbrou estes nossos tempos: "Porque derramarei água sobre os sedentos e rios, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha benção sobre os teus descendentes" (Is 44.3). O Profeta talvez nem imaginasse que implicações teria semelhante previsão. Afinal, em sua época o Espírito Santo era dispensado de acordo com as necessidades da comunidade de Israel. Com o derramamento do Espírito, porém, todos viriam a ter direito a esse maravilhoso dom.
Joel, cujo ministério é situado no nono século antes do Salvador, tambem profetizou acerca da efusão do Espírito. Nenhum outro mesnageiro de Jeová experimentara jamais uma fusão tão clara desse poderoso feito de Deus. Tanto é que, por unanimidade, chamam-no de profeta pentecostal. Eis o que previu ele para estes dias: "E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda carne, e vossos filhos e filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu Espírito", (Jl 2.28-29).
No Dia de Pentecostes, ninguém no cenáculo teve qualquer dúvida. Pedro iniciou seu discurso afirmando: "Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel" (At 2.16). Além de Isaías e Joel, muitos outros escritores, direta ou indiretamente, fizeram menção do derramamento do Espírito em nossos dias.
A promessa no NT
Ao iniciar o seu ministério, tinha João Batista como inevitável o derramamento do Espírito Santo. Suas palavras não admitem hesitação: "E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (Mt 3.11).
Confirmando as palavras de seu percursor, Jesus prometeu, em diversas ocasiões, a liberal efusão de seu Espírito Santo. Quando dispensava as consolações aos atônitos discípulos, garantiu-lhes: "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará um outro Consolador...O Espírito da verdade" (Jo 14.16,17). Já ressureto, recomendou-lhes: "Ficai em Jerusalém, até do alto sejais revestidos de poder" (Lc 24.49). E agora, prestes a ser assunto, reafirma a promessa: "Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas...até os confins da terra", (At 1.8). Mas teria sido a efusão do Espírito uma experiência exclusiva daqueles dias?
A atualidade da promessa
Há um grupo de teólogos que alegam, entre outras coisas, que o batismo no Espírito Santo e os dons espirituais já não tem qualquer serventia para estes últimos dias. A Bíblia e a história do cristianismo demonstram que a experiência pentecostal é tão atual hoje como foi aos tempos antigos. Em At 2.39, o apóstolo Pedro é conclusivo: "Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe; a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar".
O derramamento do Espírito Santo é visto como um dos sinais dos últimos dias. O que teve início no Dia de Pentecoste prossegue em nossa era, e há de continuar até que venha o Senhor arrebatar a sua igrea. Os avivamentos que hoje sacodem o mundo são em tudo singulares. Haja vista a Córeia do Sul. É justamente neste país, até bem pouco tempo dominado pelo budismo, que se encontram as maiores igrejas do mundo. E que avivamento não vivem nossos irmãos coreanos!
É hora de buscar o poder! Se você ainda não recebeu o batismo no Espírito Santo, busque-o agora mesmo. Jesus deseja que todos os seus filhos tenham mais poder para testemunhar e resistir aos ataques de Satanás. Como pentecostais, não podemos esquecer: Jesus Cristo salva, cura, batiza no Espírito Santo e em breve virá arrebatar a sua Igreja.
( Pr. Claudionor Côrrea de Andrade )
O DOM DO ESPÍRITO SANTO
Sem força, sem nenhuma energia para fazer o bem: tal é o estado ao qual o pecado reduziu o homem. Ele não somente caiu sob a escravidão do pecado — o que faz necessária a sua redenção— mas também se viu reduzido a um estado de impotência, sem poder agradar ou servir a Deus. Para compensar esta falta de força, devemos possuir um poder. Este nos é indispensável tanto para nos libertar de nossa paralisia interna, produzida pelo pecado, como para nos permitir servir ao Senhor nas diversas circunstâncias exteriores. Deus nos tem dado este poder, e o maravilhoso é que Ele enviou o Seu Espírito para habitar em nós. Algo menos que isso poderia parecer suficiente, mas, em Seu amor e sabedoria, Deus quis que o Espírito Santo — pessoa divina— fosse a energia ativa do crente. O Senhor ressuscitado, prestes a subir ao céu, disse aos discípulos: “Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas” (At 1:8). Esta elevada bênção foi cumprida dez dias mais tarde, no dia de Pentecoste.
Nascido do Espírito e Habitação do Espírito
Em Ezequiel 36 e 37 formulam-se profecias que dizem respeito ao novo nascimento e à vivificação que se cumprirão no remanescente de Israel, a fim de prepará-lo para a bênção milenar. Nestes dois capítulos também é abordado o dom do Espírito Santo. “Porei dentro em vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis” (Ez 36:27), e ”Porei em vós o meu Espírito, e vivereis” (37:14). Disto resultará para Israel uma vida espiritual que se manifestará por meio de uma obediência ativa à vontade de Deus.
Outras passagens do Antigo Testamento contêm promessas semelhantes. Por isso o apóstolo Pedro explicou no dia de Pentecoste que o que acabava de acontecer era a concretização da profecia de Joel (At 2:16-21; Jl 2:28-32). Contudo, o dom do Espírito Santo no dia de Pentecoste implica uma plenitude e uma permanência pouco consideradas no Antigo Testamento. O novo nascimento é produzido pelo Espírito Santo. Disto resulta uma nova natureza, que é espiritual em seu caráter essencial. Isto, não obstante, deve ser distinguido da morada do Espírito dentro de homens já nascidos de novo.
É muito útil compreender que o poder do crente está unido não à sua nova natureza, mas sim à efetiva habitação da pessoa do Espírito Santo nele. O capítulo 7 da epístola aos Romanos narra a experiência de alguém que é nascido de novo, visto que possui “o homem interior”, o qual se deleita na lei de Deus (v. 22). Portanto, aprova o que é bom e o deseja ardentemente, mas vê-se incapaz de praticá-lo. Só no capítulo 8, depois de o crente ter contemplado a Cristo, seu Senhor (7:25), lemos: “a lei (ou autoridade) do Espírito da vida em Cristo Jesus te livrou da lei (ou autoridade) do pecado e da morte” (Rm 8:2). A força que liberta encontra-se em Cristo e em Seu Espírito. Em nós mesmos, não temos nenhum poder, ainda que tenhamos uma nova natureza.
Isto é particularmente certo para dar testemunho acerca do Senhor ressuscitado. Em Lucas 24:49 e Atos 1:8 o Senhor indica claramente a Seus discípulos que eles devem esperar ser revestidos de poder antes de se tornarem Suas testemunhas. Considere que eles tinham seguido ao Senhor durante três anos e o Espírito tinha operado neles. Ademais, tinham recebido instruções excepcionais da própria boca do Senhor. Apesar disso, todos esses privilégios não lhes conferiam força suficiente. Qualquer que tenha sido a sua diligência para empreender o testemunho, faltava-lhes eficácia até que o Espírito tivesse sido dado. Mas, a partir desse momento, a boca deles foi aberta e com que notáveis resultados!
Cheio do Espírito
No dia de Pentecoste, os discípulos não receberam simplesmente o Espírito para que habitasse neles, antes “todos ficaram cheios do Espírito Santo” (At 2:4). Quando um crente está cheio do Espírito, sua carne se torna inativa e nada pode opor-se a Seu poder. Vemos isto em Estevão, que estava “cheio de fé e do Espírito Santo”, “cheio de graça e poder”. Os seus adversários não podiam “sobrepor-se à sabedoria e ao Espírito pelo qual ele falava” (At 6:5, 8, 10 e 7:55). Incapazes de lhe resistir, usaram a violência como único recurso.
Estar cheio do Espírito não é um estado permanente, ao passo que ser habitado por Ele é. Com efeito, Pedro foi cheio do Espírito pelo menos duas vezes (At 4:8 e 31). No entanto, todos os crentes são exortados a encher-se do Espírito (Ef 5:18). Pode parecer estranho que tal condição seja comparada ao ato de se embriagar com o vinho. O vinho tem influência sobre o comportamento do homem; quem dele abusa sente-se agitado e já não se controla. A ação do Espírito não tem nada que ver com essa influência. Aquele que está cheio do Espírito controla os seus atos ao mesmo tempo que é dirigido de maneira conveniente e divina. De fato, nesta passagem, como em toda a epístola aos Efésios, o que é muito mau é colocado em oposição ao que é muito bom.
Quando um homem está cheio do Espírito, toda ação carnal é excluída. Todas as coisas que ocupam os nossos pensamentos, o nosso tempo e a nossa energia limitam o poder do Espírito. E não se trata apenas das coisas evidentemente más, mas também de todas aquelas profanas e sem proveito. Por isso a exortação: “E não entristeçais o Espírito de Deus” (Ef 4:30). Quando O entristecemos, Ele continua morando em nós, pois a Palavra nos diz que fomos selados com o Espírito Santo para o dia da redenção (Ef. 1:13-14), mas o gozo e o poder espiritual se perdem. Experimentamos com tristeza este estado até o dia em que nos julgamos e deixamos de lado o que tem entristecido o Espírito, que pode ser a mentira, a ira, as palavras torpes, a amargura, as blasfêmias (Ef 4:25-31). Todas essas coisas são contrárias à ação do Espírito na esfera individual ou na coletiva.
Andar no Espírito
Como podemos conhecer o poder vitorioso do Espírito em nossa vida? A epístola aos Gálatas dá a resposta resumida nesta exortação: “Andai no Espírito” (Gl 5:16). Depois de termos crido no Evangelho, Deus nos dá o Seu Espírito, o qual nos sela, mostrando assim que somos Sua propriedade. Depois disto devemos andar no Espírito. De forma prática, Ele deve ser a fonte e a energia de nossa vida. O andar é uma expressão figurada de nossas atividades. Pensamentos, palavras e atos, tudo deve ser submetido ao controle do Espírito. Desta maneira, não satisfazemos os desejos da carne, os quais são anulados pelo poder do Espírito.
De maneira figurada, podemos dizer que a nossa vida está cheia de semeaduras e de colheitas. Cada dia saímos com cestos de diferentes sementes. Podemos meter a mão no cesto da carne e semear para a carne, ou podemos buscar no cesto do Espírito e semear para o Espírito. Podemos ceder à influência das coisas que satisfazem a carne, ou, pelo contrário, ocupar-nos com as coisas do Espírito e, assim, semear sementes produtivas para a glória de Deus (Gl 6:7-9). Na prática, “andamos no Espírito” quando estamos ocupados com os interesses do Senhor e nos alimentamos dEle.
As quedas graves não são as únicas que nos privam do poder do Espírito. Com freqüência é suficiente uma falta de concentração nas coisas de Deus. O Espírito toma do que é de Cristo e no-lo comunica; mas Ele pode estar entristecido devido à nossa preguiça espiritual. Se você fosse dar alguma notícia importante a um amigo e ele o interrompesse sem cessar para falar de coisas triviais, certamente você daria por terminado o seu relato e ficaria entristecido e decepcionado. Da mesma maneira, o Espírito é sensível a tudo o que diz respeito à glória de Cristo. Tanto O entristece a falta de atenção como o fato de nós pecarmos. Peçamos a Deus que nos mostre até que ponto a nossa falta de poder espiritual é resultado disso.
O Espírito, Poder de Serviço
O apóstolo Paulo é um exemplo para os crentes. Observemos, pois, os resultados da ação do Espírito em sua vida de serviço. No período de quase vinte e cinco anos, ele evangelizou diferentes povos que ocupavam vastos territórios. Tal obra não poderia ter sido realizada sem a energia comunicada pelo Espírito de Deus. A sua pregação caracterizava-se pela simplicidade (1 Co 2:1-5); todos os ornamentos da eloqüência humana tinham sido colocados de lado, a fim de que o ato central da cruz fosse visto claramente. As suas palavras eram “demonstração do Espírito e de poder”. Assim, as pessoas convertidas por intermédio dele tinham uma fé que não descansava “em sabedoria humana; e, sim, no poder de Deus”.
Em si mesmo, ele não era mais que um “vaso de barro”, mas por meio dele resplandecia o “conhecimento da glória de Deus na face de Cristo” (2 Co 4:6-7). Através do Espírito, seu serviço tinha um caráter vivificante (2 Co 3:6). Nos duros combates pelo Evangelho, as suas armas eram espirituais. Ele derrubava os poderes satânicos entrincheirados no espírito dos homens sob forma de pensamentos orgulhosos e raciocínios opostos a Deus.
Os crentes resultantes desse ministério eram a “carta de Cristo... escrita.., pelo Espírito do Deus vivente” (2 Co 3:3). O Evangelho não tinha chegado a eles “tão-somente em palavra, mas sobretudo em poder, no Espírito Santo e em plena convicção” (1 Ts 1:5). O Espírito Santo é um “espírito... de poder, de amor e de moderação”, a fim de que o crente possa servir ao Senhor participando “dos sofrimentos, a favor do evangelho, segundo o poder de Deus”, ao mesmo tempo que guarda um equilíbrio sadio em sua atividade (2 Tm 1:7-8 e 14). Para o servo de Cristo, o Espírito Santo é, por Sua vez, fonte de poder e de fidelidade.
O Espírito, Poder de Unidade
No dia de Pentecoste, o Espírito Santo veio à igreja, a qual passou a ser, desta maneira, “habitação de Deus no Espírito” (Ef 2:22). O Espírito Santo faz igualmente sua habitação em cada crente (2Tm 1:14 e 1Co 6:19). Estas duas habitações, ainda que muito relacionadas, devem ser distinguidas uma da outra.
As bênçãos que até aqui temos estudado resultam da habitação do Espírito no crente. Elas são muito preciosas; não obstante, as bênçãos ligadas à Sua habitação na igreja conduzem a um terreno mais elevado: o do corpo de Cristo, o da união dos crentes com Cristo e entre si. O Espírito é um poder de unidade: “Em um só Espírito, todos nós fomos batizados... e a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1 Co 12:13; ver também 2 Co 1: 21-22).
O Espírito permite o harmonioso funcionamento do corpo de Cristo (1 Co 12:11). Ele promove, em particular, uma doce comunhão entre os santos (Fp 2:1) e cria neles um poderoso amor, que é a base de todo serviço (2 Tm 1:7). O apóstolo Paulo, depois de ter exposto os belos resultados deste amor manifestado na liberalidade entre os rentes, declara: “Graças a Deus pelo seu dom inefável” (2 Co 9:15). Certamente esse dom inefável é o Senhor Jesus, mas também é o dom do Espírito para cada crente e para a Igreja, uma “superabundante graça de Deus”, da qual somos beneficiários.
F. B. Hole
Nascido do Espírito e Habitação do Espírito
Em Ezequiel 36 e 37 formulam-se profecias que dizem respeito ao novo nascimento e à vivificação que se cumprirão no remanescente de Israel, a fim de prepará-lo para a bênção milenar. Nestes dois capítulos também é abordado o dom do Espírito Santo. “Porei dentro em vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis” (Ez 36:27), e ”Porei em vós o meu Espírito, e vivereis” (37:14). Disto resultará para Israel uma vida espiritual que se manifestará por meio de uma obediência ativa à vontade de Deus.
Outras passagens do Antigo Testamento contêm promessas semelhantes. Por isso o apóstolo Pedro explicou no dia de Pentecoste que o que acabava de acontecer era a concretização da profecia de Joel (At 2:16-21; Jl 2:28-32). Contudo, o dom do Espírito Santo no dia de Pentecoste implica uma plenitude e uma permanência pouco consideradas no Antigo Testamento. O novo nascimento é produzido pelo Espírito Santo. Disto resulta uma nova natureza, que é espiritual em seu caráter essencial. Isto, não obstante, deve ser distinguido da morada do Espírito dentro de homens já nascidos de novo.
É muito útil compreender que o poder do crente está unido não à sua nova natureza, mas sim à efetiva habitação da pessoa do Espírito Santo nele. O capítulo 7 da epístola aos Romanos narra a experiência de alguém que é nascido de novo, visto que possui “o homem interior”, o qual se deleita na lei de Deus (v. 22). Portanto, aprova o que é bom e o deseja ardentemente, mas vê-se incapaz de praticá-lo. Só no capítulo 8, depois de o crente ter contemplado a Cristo, seu Senhor (7:25), lemos: “a lei (ou autoridade) do Espírito da vida em Cristo Jesus te livrou da lei (ou autoridade) do pecado e da morte” (Rm 8:2). A força que liberta encontra-se em Cristo e em Seu Espírito. Em nós mesmos, não temos nenhum poder, ainda que tenhamos uma nova natureza.
Isto é particularmente certo para dar testemunho acerca do Senhor ressuscitado. Em Lucas 24:49 e Atos 1:8 o Senhor indica claramente a Seus discípulos que eles devem esperar ser revestidos de poder antes de se tornarem Suas testemunhas. Considere que eles tinham seguido ao Senhor durante três anos e o Espírito tinha operado neles. Ademais, tinham recebido instruções excepcionais da própria boca do Senhor. Apesar disso, todos esses privilégios não lhes conferiam força suficiente. Qualquer que tenha sido a sua diligência para empreender o testemunho, faltava-lhes eficácia até que o Espírito tivesse sido dado. Mas, a partir desse momento, a boca deles foi aberta e com que notáveis resultados!
Cheio do Espírito
No dia de Pentecoste, os discípulos não receberam simplesmente o Espírito para que habitasse neles, antes “todos ficaram cheios do Espírito Santo” (At 2:4). Quando um crente está cheio do Espírito, sua carne se torna inativa e nada pode opor-se a Seu poder. Vemos isto em Estevão, que estava “cheio de fé e do Espírito Santo”, “cheio de graça e poder”. Os seus adversários não podiam “sobrepor-se à sabedoria e ao Espírito pelo qual ele falava” (At 6:5, 8, 10 e 7:55). Incapazes de lhe resistir, usaram a violência como único recurso.
Estar cheio do Espírito não é um estado permanente, ao passo que ser habitado por Ele é. Com efeito, Pedro foi cheio do Espírito pelo menos duas vezes (At 4:8 e 31). No entanto, todos os crentes são exortados a encher-se do Espírito (Ef 5:18). Pode parecer estranho que tal condição seja comparada ao ato de se embriagar com o vinho. O vinho tem influência sobre o comportamento do homem; quem dele abusa sente-se agitado e já não se controla. A ação do Espírito não tem nada que ver com essa influência. Aquele que está cheio do Espírito controla os seus atos ao mesmo tempo que é dirigido de maneira conveniente e divina. De fato, nesta passagem, como em toda a epístola aos Efésios, o que é muito mau é colocado em oposição ao que é muito bom.
Quando um homem está cheio do Espírito, toda ação carnal é excluída. Todas as coisas que ocupam os nossos pensamentos, o nosso tempo e a nossa energia limitam o poder do Espírito. E não se trata apenas das coisas evidentemente más, mas também de todas aquelas profanas e sem proveito. Por isso a exortação: “E não entristeçais o Espírito de Deus” (Ef 4:30). Quando O entristecemos, Ele continua morando em nós, pois a Palavra nos diz que fomos selados com o Espírito Santo para o dia da redenção (Ef. 1:13-14), mas o gozo e o poder espiritual se perdem. Experimentamos com tristeza este estado até o dia em que nos julgamos e deixamos de lado o que tem entristecido o Espírito, que pode ser a mentira, a ira, as palavras torpes, a amargura, as blasfêmias (Ef 4:25-31). Todas essas coisas são contrárias à ação do Espírito na esfera individual ou na coletiva.
Andar no Espírito
Como podemos conhecer o poder vitorioso do Espírito em nossa vida? A epístola aos Gálatas dá a resposta resumida nesta exortação: “Andai no Espírito” (Gl 5:16). Depois de termos crido no Evangelho, Deus nos dá o Seu Espírito, o qual nos sela, mostrando assim que somos Sua propriedade. Depois disto devemos andar no Espírito. De forma prática, Ele deve ser a fonte e a energia de nossa vida. O andar é uma expressão figurada de nossas atividades. Pensamentos, palavras e atos, tudo deve ser submetido ao controle do Espírito. Desta maneira, não satisfazemos os desejos da carne, os quais são anulados pelo poder do Espírito.
De maneira figurada, podemos dizer que a nossa vida está cheia de semeaduras e de colheitas. Cada dia saímos com cestos de diferentes sementes. Podemos meter a mão no cesto da carne e semear para a carne, ou podemos buscar no cesto do Espírito e semear para o Espírito. Podemos ceder à influência das coisas que satisfazem a carne, ou, pelo contrário, ocupar-nos com as coisas do Espírito e, assim, semear sementes produtivas para a glória de Deus (Gl 6:7-9). Na prática, “andamos no Espírito” quando estamos ocupados com os interesses do Senhor e nos alimentamos dEle.
As quedas graves não são as únicas que nos privam do poder do Espírito. Com freqüência é suficiente uma falta de concentração nas coisas de Deus. O Espírito toma do que é de Cristo e no-lo comunica; mas Ele pode estar entristecido devido à nossa preguiça espiritual. Se você fosse dar alguma notícia importante a um amigo e ele o interrompesse sem cessar para falar de coisas triviais, certamente você daria por terminado o seu relato e ficaria entristecido e decepcionado. Da mesma maneira, o Espírito é sensível a tudo o que diz respeito à glória de Cristo. Tanto O entristece a falta de atenção como o fato de nós pecarmos. Peçamos a Deus que nos mostre até que ponto a nossa falta de poder espiritual é resultado disso.
O Espírito, Poder de Serviço
O apóstolo Paulo é um exemplo para os crentes. Observemos, pois, os resultados da ação do Espírito em sua vida de serviço. No período de quase vinte e cinco anos, ele evangelizou diferentes povos que ocupavam vastos territórios. Tal obra não poderia ter sido realizada sem a energia comunicada pelo Espírito de Deus. A sua pregação caracterizava-se pela simplicidade (1 Co 2:1-5); todos os ornamentos da eloqüência humana tinham sido colocados de lado, a fim de que o ato central da cruz fosse visto claramente. As suas palavras eram “demonstração do Espírito e de poder”. Assim, as pessoas convertidas por intermédio dele tinham uma fé que não descansava “em sabedoria humana; e, sim, no poder de Deus”.
Em si mesmo, ele não era mais que um “vaso de barro”, mas por meio dele resplandecia o “conhecimento da glória de Deus na face de Cristo” (2 Co 4:6-7). Através do Espírito, seu serviço tinha um caráter vivificante (2 Co 3:6). Nos duros combates pelo Evangelho, as suas armas eram espirituais. Ele derrubava os poderes satânicos entrincheirados no espírito dos homens sob forma de pensamentos orgulhosos e raciocínios opostos a Deus.
Os crentes resultantes desse ministério eram a “carta de Cristo... escrita.., pelo Espírito do Deus vivente” (2 Co 3:3). O Evangelho não tinha chegado a eles “tão-somente em palavra, mas sobretudo em poder, no Espírito Santo e em plena convicção” (1 Ts 1:5). O Espírito Santo é um “espírito... de poder, de amor e de moderação”, a fim de que o crente possa servir ao Senhor participando “dos sofrimentos, a favor do evangelho, segundo o poder de Deus”, ao mesmo tempo que guarda um equilíbrio sadio em sua atividade (2 Tm 1:7-8 e 14). Para o servo de Cristo, o Espírito Santo é, por Sua vez, fonte de poder e de fidelidade.
O Espírito, Poder de Unidade
No dia de Pentecoste, o Espírito Santo veio à igreja, a qual passou a ser, desta maneira, “habitação de Deus no Espírito” (Ef 2:22). O Espírito Santo faz igualmente sua habitação em cada crente (2Tm 1:14 e 1Co 6:19). Estas duas habitações, ainda que muito relacionadas, devem ser distinguidas uma da outra.
As bênçãos que até aqui temos estudado resultam da habitação do Espírito no crente. Elas são muito preciosas; não obstante, as bênçãos ligadas à Sua habitação na igreja conduzem a um terreno mais elevado: o do corpo de Cristo, o da união dos crentes com Cristo e entre si. O Espírito é um poder de unidade: “Em um só Espírito, todos nós fomos batizados... e a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1 Co 12:13; ver também 2 Co 1: 21-22).
O Espírito permite o harmonioso funcionamento do corpo de Cristo (1 Co 12:11). Ele promove, em particular, uma doce comunhão entre os santos (Fp 2:1) e cria neles um poderoso amor, que é a base de todo serviço (2 Tm 1:7). O apóstolo Paulo, depois de ter exposto os belos resultados deste amor manifestado na liberalidade entre os rentes, declara: “Graças a Deus pelo seu dom inefável” (2 Co 9:15). Certamente esse dom inefável é o Senhor Jesus, mas também é o dom do Espírito para cada crente e para a Igreja, uma “superabundante graça de Deus”, da qual somos beneficiários.
F. B. Hole
Enchei-vos do Espírito Santo
Julho de 2005
ENCHEI-VOS DO ESPÍRITO
E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito. Efésios 5. 18. (arc)."Enchei-vos" (imperativo passivo presente) tem o significado, em grego, de "ser enchido repetidas vezes". A vida espiritual do filho de Deus deve experimentar a renovação constante, mediante enchimentos repetidos do Espírito Santo. (bep). JESUS BATIZA NO ESPÍRITO SANTOPorque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias. Atos 1.5 (arc).A preposição "com" é a partícula grega en,que pode ser traduzida como "em" ou "com". Por isso, muitos preferem a tradução "sereis batizados no Espírito Santo". Da mesma forma, "batizados com água" pode ser traduzido "batizados em água". O próprio Jesus é aquele que batiza no Espírito Santo os que nEle crêem. (bep).EVIDÊNCIA DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO: FALAR EM LÍNGUASE todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. Atos 2.4(arc)O falar noutras línguas, ou a glossolália (gr. glossais lalo), era entre os crentes do NT, um sinal da parte de Deus para evidenciar o batismo no Espírito Santo (ver 2.4; 10.45-47; 19.6). Esse padrão bíblico para o viver na plenitude do Espírito continua o mesmo para os dias de hoje. (bep).CHEIO DO ESPÍRITO SANTO PARA TESTEMUNHAR(8) - Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Principais do povo e vós, anciãos de Israel. (13) - Então, eles, vendo a ousadia de Pedro e João e informados de que eram homens sem letra e indoutos, se maravilharam; e tinham conhecimento de que eles haviam estado com Jesus. (20) - Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido. Atos 4. 8, 13 e 20. (arc).Pedro recebe novo enchimento do Espírito Santo que lhe traz repentina inspiração, sabedoria e ousadia para que proclamasse a verdade de Deus. É teologicamente relevante que a plenitude do Espírito não foi uma experiência ocorrida uma única vez, mas, sim, repetitiva. Este fato é um cumprimento da promessa de Jesus em Lc. 12. 11, 12. (bep).CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO, NOS TORNAMOS CORAJOSOS(8) - Mas resistia-lhes Elimas, o encantador (porque assim se interpreta o seu nome), procurando apartar da fé o procônsul. (9) - Todavia, Saulo, que também se chama Paulo, cheio do Espírito Santo e fixando os olhos nele, disse: (10) - Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor? Atos 13. 8, 9 e 10. (arc).Acredite que o poder de Deus vem somente pelo Espírito Santo. Não tente ministrar sem o Espírito Santo. Espere que seu relacionamento cheio do Espírito com Jesus ajude você a falar com confiança, coragem e compreensão espiritual. (bep).O ESPÍRITO SANTO É DADO A QUEM OBEDECE A DEUSNós somos testemunhas de tudo isso, nós e o Espírito Santo, que Deus dá aos que lhe obedecem. Atos 5. 32 (ntlh).Se não houver verdadeira obediência a Cristo (v.32), nem busca sincera da justiça do seu reino (Mt.6.33; Rm. 14.17), é falsa a afirmação de quem diz ter a plenitude do Espírito Santo. O Pentecoste sem o senhorio de Cristo é impossível (cf. 2.38-42), porque o Espírito Santo é dado somente àqueles que vivem na obediência da fé (Rm. 1.5) (bep).TEMOS O AMOR DE DEUS PELO ESPÍRITO SANTOE a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que Ele nos concedeu. Romanos 5.5 (nvi).Os cristãos experimentam o amor de Deus nos seus corações, pelo Espírito Santo; especialmente em tempos de aflição. O verbo "derramar" está no tempo pretérito perfeito contínuo, significando que o Espírito continua a fazer o amor transbordar em nossos corações. É essa experiência sempre presente do amor de Deus, que nos sustenta na tribulação (v.3) e nos assegura que nossa esperança da glória futura não é ilusória (vv.4,5). A volta de Cristo para nos buscar é certa (cf.8.17; Jo. 14.3) (bep).DEVEMOS ESTAR CHEIOS DE ALEGRIA E DO ESPÍRITO SANTOE os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo. Atos 13.52(arc).A alegria é um dos aspectos do fruto do Espírito Santo, porquanto se trata de uma qualidade ou virtude espiritual, só podendo ser espiritualmente desenvolvida. A presença capacitadora do Espírito de Deus, portanto, deve produzir essa alegria eminentemente espiritual. (nti)SE TEMOS O ESPÍRITO DE CRISTO, SOMOS DE CRISTOEntretanto, vocês não estão sob o domínio da carne, mas do Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo. Romanos 8.9 (nvi).Todo crente, desde o momento que aceita Jesus Cristo como Senhor e Salvador, tem o Espírito Santo habitando nele (v9; cf. I Co 3.16; 6.19,20; Ef. 1.13,14). (bep).SENDO GUIADOS PELO ESPÍRITO DE DEUS, SOMOS FILHOS DE DEUSPorque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Romanos 8.14 (arc).Aqui, Paulo mostra a base da certeza da salvação. Se estamos fielmente mortificando as ações pecaminosas do corpo (v.13), estamos sendo guiados pelo Espírito. Todos os que são guiados pelo Espírito são filhos de Deus. O Espírito Santo habita no crente como filho de Deus, a fim de levá-lo a pensar, falar e agir de conformidade com a Palavra de Deus. (bep).
Ouvir e praticar= casa firmada na rocha(MATEUS: 7:24ao 27).
Ouvir e praticar = Homem sábio ( TIAGO: 1: 24 AO 27).
Ouvir e praticar = Prova de amor a Deus (JOÃO: 14: 15).
TEXTO RETIRADO DA INTERNET.
*BIBLIOGRAFIA UTILIZADA:Bíblia - de Estudo pentecostal (bep-arc)Bíblia - de Estudo Plenitude (bep)Bíblia - Nova Tradução na Linguagem de Hoje (ntlh)Bíblia - Nova Versão Internacional (nvi)Novo Testamento Interpretado (nti)
ENCHEI-VOS DO ESPÍRITO
E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito. Efésios 5. 18. (arc)."Enchei-vos" (imperativo passivo presente) tem o significado, em grego, de "ser enchido repetidas vezes". A vida espiritual do filho de Deus deve experimentar a renovação constante, mediante enchimentos repetidos do Espírito Santo. (bep). JESUS BATIZA NO ESPÍRITO SANTOPorque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias. Atos 1.5 (arc).A preposição "com" é a partícula grega en,que pode ser traduzida como "em" ou "com". Por isso, muitos preferem a tradução "sereis batizados no Espírito Santo". Da mesma forma, "batizados com água" pode ser traduzido "batizados em água". O próprio Jesus é aquele que batiza no Espírito Santo os que nEle crêem. (bep).EVIDÊNCIA DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO: FALAR EM LÍNGUASE todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. Atos 2.4(arc)O falar noutras línguas, ou a glossolália (gr. glossais lalo), era entre os crentes do NT, um sinal da parte de Deus para evidenciar o batismo no Espírito Santo (ver 2.4; 10.45-47; 19.6). Esse padrão bíblico para o viver na plenitude do Espírito continua o mesmo para os dias de hoje. (bep).CHEIO DO ESPÍRITO SANTO PARA TESTEMUNHAR(8) - Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Principais do povo e vós, anciãos de Israel. (13) - Então, eles, vendo a ousadia de Pedro e João e informados de que eram homens sem letra e indoutos, se maravilharam; e tinham conhecimento de que eles haviam estado com Jesus. (20) - Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido. Atos 4. 8, 13 e 20. (arc).Pedro recebe novo enchimento do Espírito Santo que lhe traz repentina inspiração, sabedoria e ousadia para que proclamasse a verdade de Deus. É teologicamente relevante que a plenitude do Espírito não foi uma experiência ocorrida uma única vez, mas, sim, repetitiva. Este fato é um cumprimento da promessa de Jesus em Lc. 12. 11, 12. (bep).CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO, NOS TORNAMOS CORAJOSOS(8) - Mas resistia-lhes Elimas, o encantador (porque assim se interpreta o seu nome), procurando apartar da fé o procônsul. (9) - Todavia, Saulo, que também se chama Paulo, cheio do Espírito Santo e fixando os olhos nele, disse: (10) - Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor? Atos 13. 8, 9 e 10. (arc).Acredite que o poder de Deus vem somente pelo Espírito Santo. Não tente ministrar sem o Espírito Santo. Espere que seu relacionamento cheio do Espírito com Jesus ajude você a falar com confiança, coragem e compreensão espiritual. (bep).O ESPÍRITO SANTO É DADO A QUEM OBEDECE A DEUSNós somos testemunhas de tudo isso, nós e o Espírito Santo, que Deus dá aos que lhe obedecem. Atos 5. 32 (ntlh).Se não houver verdadeira obediência a Cristo (v.32), nem busca sincera da justiça do seu reino (Mt.6.33; Rm. 14.17), é falsa a afirmação de quem diz ter a plenitude do Espírito Santo. O Pentecoste sem o senhorio de Cristo é impossível (cf. 2.38-42), porque o Espírito Santo é dado somente àqueles que vivem na obediência da fé (Rm. 1.5) (bep).TEMOS O AMOR DE DEUS PELO ESPÍRITO SANTOE a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que Ele nos concedeu. Romanos 5.5 (nvi).Os cristãos experimentam o amor de Deus nos seus corações, pelo Espírito Santo; especialmente em tempos de aflição. O verbo "derramar" está no tempo pretérito perfeito contínuo, significando que o Espírito continua a fazer o amor transbordar em nossos corações. É essa experiência sempre presente do amor de Deus, que nos sustenta na tribulação (v.3) e nos assegura que nossa esperança da glória futura não é ilusória (vv.4,5). A volta de Cristo para nos buscar é certa (cf.8.17; Jo. 14.3) (bep).DEVEMOS ESTAR CHEIOS DE ALEGRIA E DO ESPÍRITO SANTOE os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo. Atos 13.52(arc).A alegria é um dos aspectos do fruto do Espírito Santo, porquanto se trata de uma qualidade ou virtude espiritual, só podendo ser espiritualmente desenvolvida. A presença capacitadora do Espírito de Deus, portanto, deve produzir essa alegria eminentemente espiritual. (nti)SE TEMOS O ESPÍRITO DE CRISTO, SOMOS DE CRISTOEntretanto, vocês não estão sob o domínio da carne, mas do Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo. Romanos 8.9 (nvi).Todo crente, desde o momento que aceita Jesus Cristo como Senhor e Salvador, tem o Espírito Santo habitando nele (v9; cf. I Co 3.16; 6.19,20; Ef. 1.13,14). (bep).SENDO GUIADOS PELO ESPÍRITO DE DEUS, SOMOS FILHOS DE DEUSPorque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Romanos 8.14 (arc).Aqui, Paulo mostra a base da certeza da salvação. Se estamos fielmente mortificando as ações pecaminosas do corpo (v.13), estamos sendo guiados pelo Espírito. Todos os que são guiados pelo Espírito são filhos de Deus. O Espírito Santo habita no crente como filho de Deus, a fim de levá-lo a pensar, falar e agir de conformidade com a Palavra de Deus. (bep).
Ouvir e praticar= casa firmada na rocha(MATEUS: 7:24ao 27).
Ouvir e praticar = Homem sábio ( TIAGO: 1: 24 AO 27).
Ouvir e praticar = Prova de amor a Deus (JOÃO: 14: 15).
TEXTO RETIRADO DA INTERNET.
*BIBLIOGRAFIA UTILIZADA:Bíblia - de Estudo pentecostal (bep-arc)Bíblia - de Estudo Plenitude (bep)Bíblia - Nova Tradução na Linguagem de Hoje (ntlh)Bíblia - Nova Versão Internacional (nvi)Novo Testamento Interpretado (nti)
Batismo com o Espírito Santo
O batismo com Espírito Santo, é uma das maravilhosas promessas do Senhor para todos os crentes neo-testamentários, isto é, para todos os crentes que vivem na dispensação da graça:Atos 2:39: “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos que estão longe: A todos quantos Deus nosso Senhor chamar.”
A dispensação da graça foi inaugurada com a ressurreição do Senhor Jesus:João 1:17: “Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.”
E findará com o arrebatamento da igreja, época em que o mundo será dominado pelo Anti-Cristo, e se prepara para a inauguração do milênio, quando o Senhor vier com sua igreja glorificada: Judas 1:14: “Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos.”
Não podemos aceitar a doutrina de que o batismo com o Espírito Santo foi somente para o tempo dos apóstolos, porque em nenhuma parte das Escrituras encontramos tal ensinamento, pelo contrário, depois do derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes, relatado em Atos 2:1-4, encontramos várias passagens onde esse maravilhoso evento é repetido:
Atos 8:14-17: “Os apóstolos pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a Palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João. Os quais tendo descido, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo. Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido; mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus. Então lhe impuseram as mãos e receberam o Espírito Santo.”
Outra vez em Atos 19:1-6: “E sucedeu que enquanto Apólo estava em Corinto, Paulo tendo passado por todas as regiões superiores chegou a Éfeso; e achando ali alguns discípulos, disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo. Perguntou-lhes então: Em que sois batizados então? E eles disseram; no batismo de João. Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus. E impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e falavam em línguas e profetizavam.”
E em outra passagem, encontramos essa maravilhosa promessa alcançando os gentios:Atos 10:44-47: “E dizendo Pedro ainda estas palavras, veio o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a Palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. Porque os ouvia falar línguas e magnificar a Deus. Respondeu então Pedro: Pode alguém por ventura recusar a água para que sejam batizados estes, que também receberam como nós o Espírito Santo?” Conforme as passagens acima, o batismo com o Espírito Santo é uma Segunda experiência que a pessoa tem com Cristo, a primeira é a salvação, a Segunda o batismo com Espírito Santo. Existe uma teoria que tenta provar que o batismo com o Espírito Santo, não é para os nossos dias, dizendo que a pessoa recebe o Espírito Santo no mesmo instante em que recebe a salvação sendo, portanto, uma só experiência. Em parte concordamos. De fato a pessoa recebe o Espírito Santo quando se converte a Cristo. Pois quem convence o mundo do pecado é o Espírito Santo: João 16:7-8: “Todavia digo-vos a verdade, que convém que eu vá; porque, se eu não for, o consolador não virá a vós; mas, se eu for enviá-lo-ei. E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo.”
Importante porém é notar a diferença entre batismo com o Espírito Santo, e selo com o Espírito Santo. Todos os salvos são selados com o Espírito Santo, mas nem todos são batizados:
Efésios 1:13: “Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o Evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.”
Efésios 4:30: “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção.”
Então com o selo com o Espírito Santo, é dado como penhor para o dia da redenção, isto é, para o dia do arrebatamento da igreja. Jesus após ressuscitado soprou sobre os apóstolos, dizendo: Recebei o Espírito Santo.
(João 20:22) Então eles receberam o Espírito Santo, no exato momento em que Jesus soprou sobre eles. Mas isto não impediu que eles fossem batizados com o Espírito Santo dez dias após a ascensão do Senhor no dia de Pentecostes.
(Atos 2:1-4) Falar em línguas estranhas é o sinal do batismo com Espírito Santo:
Atos 2:4: “E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.”
Atos 10:46: “Porque os ouvia falar em línguas e magnificar a Deus.”
Atos 19:6: “E impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e falavam línguas e profetizavam.”
Atos 8:17 diz que com a imposição da mãos dos apóstolos Pedro e João, os novos convertidos em Samaria receberam o Espírito Santo. Não está escrito que falaram línguas, mas o versículo 18, diz que Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro. Que sinal teria visto Simão, para saber que eles tinham recebido o Espírito Santo? É natural entendermos que Simão tenha visto a manifestação do mesmo sinal manifestado em outras ocasiões semelhantes, isto é, línguas estranhas. Não quero entrar no assunto de falar línguas estranhas, porque estaria fugindo do nosso tema. Mas apenas mostrar pelas Escrituras que o falar línguas estranhas, é o sinal do batismo com o Espírito Santo.
Porque deve o crente buscar o batismo com o Espírito Santo? Porque o Espírito Santo dá ao crente poder para ser testemunha de Jesus:
Atos 1:8: “Mas recebeis a virtude do Espírito Santo que há de vir sobre vós, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.”É muito importante que os pregadores do Evangelho sejam pessoas bastante cultas, e que procurem sempre aprimorar essa cultura que pesquisem, que estudem; mas é indispensável que sejam batizados com o Espírito Santo, e permaneçam cheios do Espírito Santo. O batismo com o Espírito Santo, abre ao crente as portas para o recebimento dos dons espirituais que o torna útil para a Igreja:
I Coríntios 12:7: “Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. O Espírito Santo glorifica a Jesus no crente.”
João 16:14: “Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vô-lo há de anunciar.”É uma nova experiência que o crente tem com Cristo. O Espírito Santo dá ao crente poder sobre a carne, sobre o mundo, e o diabo. O crente batizado com o Espírito Santo, sente um manancial de vida afluir do seu interior como as correntezas de um rio caudaloso:
João 7:37-39: “E o último dia, o grande dia da festa Jesus pôs-se em pé, e clamou dizendo: Se alguém tem sede, vem a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a escritura, rios de águas vivas correrão do seu ventre. E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem, porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.” Os crentes que ainda não são batizados com o Espírito Santo o conselho de Jesus é que o busquem até receber:
Lucas 11:9-13: “E eu vos digo a vós. Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á. Porque quem pede recebe, e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-vos-á. E qual o pai dentre vós que se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou também, se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente? Ou também se lhe pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Pois vós sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito àqueles que lho pedirem?”
E aos crentes batizados com o Espírito Santo, não devem se acomodar acham do que já subiram o último degrau. Deus tem muitas bênçãos ainda para lhes dar. O celeiro celestial está cheio. Glória a Deus.
Está escrito que, após o Senhor Jesus Ter sido batizado nas águas, o céu se abriu e veio sobre ele o Espírito Santo, descendo como pomba e vindo sobre ele. (Mateus 3:16) Depois que veio o Espírito Santo sobre Jesus, o mesmo Espírito o conduziu para o deserto para ser tentado por Satanás. (Lucas 4:1) E após a completa vitória de Jesus sobre o diabo, teve início ao seu glorioso ministério. Isto deve nos servir de ensino, que após o batismo com o Espírito Santo, não cessam as lutas; mas nos conforta saber, que estamos mais preparados para a luta. Que estamos agora revestido de poder. (Lucas 24:49).
Os grandes movimentos evangelísticos, que tem sido a causa da salvação de muitas almas, grandes campanhas de cura divina e libertação de oprimidos, tem surgido sempre após um período de oração, e grande derramamento do Espírito Santo.
Oxalá possamos receber uma grande avivamento espiritual e muitos crentes apáticos e acomodados possam ser sacudidos pelo poder de Deus; cheio do Espírito Santo, e se tornarem uma benção para o reino de Deus aqui na terra.
A dispensação da graça foi inaugurada com a ressurreição do Senhor Jesus:João 1:17: “Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.”
E findará com o arrebatamento da igreja, época em que o mundo será dominado pelo Anti-Cristo, e se prepara para a inauguração do milênio, quando o Senhor vier com sua igreja glorificada: Judas 1:14: “Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos.”
Não podemos aceitar a doutrina de que o batismo com o Espírito Santo foi somente para o tempo dos apóstolos, porque em nenhuma parte das Escrituras encontramos tal ensinamento, pelo contrário, depois do derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes, relatado em Atos 2:1-4, encontramos várias passagens onde esse maravilhoso evento é repetido:
Atos 8:14-17: “Os apóstolos pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a Palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João. Os quais tendo descido, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo. Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido; mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus. Então lhe impuseram as mãos e receberam o Espírito Santo.”
Outra vez em Atos 19:1-6: “E sucedeu que enquanto Apólo estava em Corinto, Paulo tendo passado por todas as regiões superiores chegou a Éfeso; e achando ali alguns discípulos, disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo. Perguntou-lhes então: Em que sois batizados então? E eles disseram; no batismo de João. Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus. E impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e falavam em línguas e profetizavam.”
E em outra passagem, encontramos essa maravilhosa promessa alcançando os gentios:Atos 10:44-47: “E dizendo Pedro ainda estas palavras, veio o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a Palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. Porque os ouvia falar línguas e magnificar a Deus. Respondeu então Pedro: Pode alguém por ventura recusar a água para que sejam batizados estes, que também receberam como nós o Espírito Santo?” Conforme as passagens acima, o batismo com o Espírito Santo é uma Segunda experiência que a pessoa tem com Cristo, a primeira é a salvação, a Segunda o batismo com Espírito Santo. Existe uma teoria que tenta provar que o batismo com o Espírito Santo, não é para os nossos dias, dizendo que a pessoa recebe o Espírito Santo no mesmo instante em que recebe a salvação sendo, portanto, uma só experiência. Em parte concordamos. De fato a pessoa recebe o Espírito Santo quando se converte a Cristo. Pois quem convence o mundo do pecado é o Espírito Santo: João 16:7-8: “Todavia digo-vos a verdade, que convém que eu vá; porque, se eu não for, o consolador não virá a vós; mas, se eu for enviá-lo-ei. E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo.”
Importante porém é notar a diferença entre batismo com o Espírito Santo, e selo com o Espírito Santo. Todos os salvos são selados com o Espírito Santo, mas nem todos são batizados:
Efésios 1:13: “Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o Evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.”
Efésios 4:30: “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção.”
Então com o selo com o Espírito Santo, é dado como penhor para o dia da redenção, isto é, para o dia do arrebatamento da igreja. Jesus após ressuscitado soprou sobre os apóstolos, dizendo: Recebei o Espírito Santo.
(João 20:22) Então eles receberam o Espírito Santo, no exato momento em que Jesus soprou sobre eles. Mas isto não impediu que eles fossem batizados com o Espírito Santo dez dias após a ascensão do Senhor no dia de Pentecostes.
(Atos 2:1-4) Falar em línguas estranhas é o sinal do batismo com Espírito Santo:
Atos 2:4: “E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.”
Atos 10:46: “Porque os ouvia falar em línguas e magnificar a Deus.”
Atos 19:6: “E impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e falavam línguas e profetizavam.”
Atos 8:17 diz que com a imposição da mãos dos apóstolos Pedro e João, os novos convertidos em Samaria receberam o Espírito Santo. Não está escrito que falaram línguas, mas o versículo 18, diz que Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro. Que sinal teria visto Simão, para saber que eles tinham recebido o Espírito Santo? É natural entendermos que Simão tenha visto a manifestação do mesmo sinal manifestado em outras ocasiões semelhantes, isto é, línguas estranhas. Não quero entrar no assunto de falar línguas estranhas, porque estaria fugindo do nosso tema. Mas apenas mostrar pelas Escrituras que o falar línguas estranhas, é o sinal do batismo com o Espírito Santo.
Porque deve o crente buscar o batismo com o Espírito Santo? Porque o Espírito Santo dá ao crente poder para ser testemunha de Jesus:
Atos 1:8: “Mas recebeis a virtude do Espírito Santo que há de vir sobre vós, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.”É muito importante que os pregadores do Evangelho sejam pessoas bastante cultas, e que procurem sempre aprimorar essa cultura que pesquisem, que estudem; mas é indispensável que sejam batizados com o Espírito Santo, e permaneçam cheios do Espírito Santo. O batismo com o Espírito Santo, abre ao crente as portas para o recebimento dos dons espirituais que o torna útil para a Igreja:
I Coríntios 12:7: “Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. O Espírito Santo glorifica a Jesus no crente.”
João 16:14: “Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vô-lo há de anunciar.”É uma nova experiência que o crente tem com Cristo. O Espírito Santo dá ao crente poder sobre a carne, sobre o mundo, e o diabo. O crente batizado com o Espírito Santo, sente um manancial de vida afluir do seu interior como as correntezas de um rio caudaloso:
João 7:37-39: “E o último dia, o grande dia da festa Jesus pôs-se em pé, e clamou dizendo: Se alguém tem sede, vem a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a escritura, rios de águas vivas correrão do seu ventre. E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem, porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.” Os crentes que ainda não são batizados com o Espírito Santo o conselho de Jesus é que o busquem até receber:
Lucas 11:9-13: “E eu vos digo a vós. Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á. Porque quem pede recebe, e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-vos-á. E qual o pai dentre vós que se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou também, se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente? Ou também se lhe pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Pois vós sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito àqueles que lho pedirem?”
E aos crentes batizados com o Espírito Santo, não devem se acomodar acham do que já subiram o último degrau. Deus tem muitas bênçãos ainda para lhes dar. O celeiro celestial está cheio. Glória a Deus.
Está escrito que, após o Senhor Jesus Ter sido batizado nas águas, o céu se abriu e veio sobre ele o Espírito Santo, descendo como pomba e vindo sobre ele. (Mateus 3:16) Depois que veio o Espírito Santo sobre Jesus, o mesmo Espírito o conduziu para o deserto para ser tentado por Satanás. (Lucas 4:1) E após a completa vitória de Jesus sobre o diabo, teve início ao seu glorioso ministério. Isto deve nos servir de ensino, que após o batismo com o Espírito Santo, não cessam as lutas; mas nos conforta saber, que estamos mais preparados para a luta. Que estamos agora revestido de poder. (Lucas 24:49).
Os grandes movimentos evangelísticos, que tem sido a causa da salvação de muitas almas, grandes campanhas de cura divina e libertação de oprimidos, tem surgido sempre após um período de oração, e grande derramamento do Espírito Santo.
Oxalá possamos receber uma grande avivamento espiritual e muitos crentes apáticos e acomodados possam ser sacudidos pelo poder de Deus; cheio do Espírito Santo, e se tornarem uma benção para o reino de Deus aqui na terra.
:: BATISMO COM ÁGUA, COM FOGO E COM ESPÍRITO SANTO ::
(Batismo de João e Batismo de Jesus)
Texto: Pr. Pedro Apolinário
De acordo com Mateus 3:11 há três tipos de batismo:
"Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderosa do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo."
Que é Batismo? Que é sacramento?
O Catecismo Romano, pág. 209, § 3, letra D, referindo-se aos sacramentos afirma:
"Deus os instituiu com a virtude, não só de simbolizar, mas também de produzir alguma coisa. . . São sinais de instituição divina, e não de invenção humana, que possuem também a virtude de produzir os santos efeitos que simbolizam. Assim cremos com fé inabalável!"
Para os teólogos católicos romanos o batismo é uma ablução que lava o corpo e purifica a alma da mancha do pecado. Esta declaração não se harmoniza com afirmações bíblicas que nos esclarecem que é o sangue de Cristo que nos limpa de todo o pecado. I Ped. 3:21; I João 1:7.
Como igreja cremos ser o batismo não um sacramento, mas um compromisso de lealdade.
· O batismo é um requisito importante no plano da salvação por simbolizar a morte, sepultamento e ressurreição de Cristo.
· É a porta de entrada para a igreja.
· É o processo pelo qual nos tornamos membros da família de Deus.
· O batismo é um ato de fé, por isso como igreja não aceitamos o batismo infantil.
· Nos escritos de Paulo é o sinal da comunhão espiritual que deve existir entre o crente e Cristo. O batismo é um testemunho público de que o batizando aceitou a Cristo como Seu Salvador pessoal.
· É um sinal externo do verdadeiro arrependimento do pecado e a manifestação de um desejo íntimo de ser purificado.
· Pode ainda ser definido, como uma manifestação de fé, do crente, na morte propiciatória de Cristo.
"Simboliza o batismo soleníssima renúncia do mundo. Os que ao iniciar a carreira cristã são batizados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, declaram publicamente que renunciaram o serviço de Satanás, e se tornaram membros da família real, filhos do Celeste Rei." – Evangelismo, pág, 307.
O batismo em o Novo Testamento é o sinal externo de que a pessoa aceitou o plano divino para sua salvação, assim como a circuncisão o era entre Deus e os israelitas do Velho Testamento. Em outras palavras, o rito da circuncisão foi substituído na Era Cristã pelo batismo, como nos informa Paulo em Col. 2:11 e 12.
Modos Diferentes de Batizar
Há três maneiras diferentes de batizar: por imersão, aspersão e afusão.
Imersão é o ato de imergir, mergulhar, fazer penetrar, afundar, banhar.
Aspersão é o ato de aspergir, respingar, borrifar, orvalhar.
Afusão quer dizer derramamento.
Encontra-se na Bíblia justificação para qualquer um dos três processos?
Se o batismo é uma comemoração da morte, sepultamento e ressurreição de Cristo (Rom. 6:3; Col. 2:12), apenas uma maneira pode representar com fidelidade esses aspectos da vida de nosso Salvador. A maneira bíblica de batizar foi apenas por imersão, Confirmam este processo o batismo de Cristo e o da igreja primitiva.
A Bíblia de Jerusalém (tradução católica) traz a seguinte nota para Rom. 6:3:
"O 'banho' por imersão na água (sentido etimológico de batizar) sepulta o pecador na morte de Cristo (Col. 2:12), de onde sai com ele pela ressurreição (Rom. 8:22), como nova criatura (II Cor. 5:17), homem novo (Efés. 2:15) . . ."
Atos 8:36 e 38, são passagens muito evidentes, na indicação do batismo por imersão. Se apenas um pouco de água é suficiente no batismo por aspersão, não haveria necessidade de Filipe e o eunuco procurarem um lugar de água abundante. No verso 38 lemos: "ambos desceram à água". Há traduções que trazem – desceram para dentro da água. Que esta tradução é melhor confirma-se pelo verso 39, que diz "saíram da água". Para sair da água é necessário primeiro nela entrar.
O comentário que Mathew Henry, faz deste verso, é um exemplo frisante para comprovar aonde pode chegar a influência de idéias preconcebidas: "desceram à água, porquanto não tinham em sua posse qualquer vaso conveniente (pois estavam de viagem), com que tirar a água; e por isso tiveram de descer à mesma. Não que se tivessem despido, e tivessem entrado nus na água, mas, estando descalços, de conformidade com o costume, desceram talvez até aos tornozelos ou o meio da canela, e Filipe o aspergiu."
Seguem-se alguns pensamentos muito úteis sabre o batismo, apresentados por Colin Brown:
"A despeito de asseverações ao contrário parece que 'baptizo', tanto em contextos judaicos como nos cristãos, normalmente significa 'imergir', e que, mesmo quando veio a ser um termo técnico para o batismo, o pensamento de imersão permanece."
"O batismo de João. João administrava um 'batismo de arrependimento para remissão de pecados (Mar. 1:4), antecipando o batismo no Espírito e em fogo que o Messias exerceria (Mat. 3:10)."
"O batismo em Cristo é batismo para a igreja, porque estar em Cristo é ser membro do corpo de Cristo (Gál. 3:27 e segs.; I Cor. 12:13).
"O batismo em Cristo é para uma vida segundo o padrão da morte de Cristo para o pecado e Sua ressurreição para a retidão.
"Sendo que o batismo significa a união com Cristo (Gál. 3:27), tudo quanto Cristo tem operado em prol do homem nos Seus atos de redenção, e tudo quanto Ele outorga a ele em virtude dos mesmos, é associado com o batismo nos escritos apostòlicos."1
A Igreja Adventista administra o batismo por imersão escudada nas seguintes premissas:
1º) O verbo batizar no original grego – baptizo, significa imergir, mergulhar, submergir, como nos confirma a própria história.
2º) A narração dos batismos apresentados em o Novo Testamento são evidência de que as pessoas eram imersas.
Confira:
a) Mat. 3:6. – Muitas pessoas eram batizadas por João no rio Jordão.
b) Mat. 3:16. – Batizado Jesus saiu logo da água.
O apóstolo João (3:23) afirma: "Ora, João estava também batizando em Enom, perto de Salim, porque havia ali muitas águas."
c) A referência ao batismo do eunuco etíope – Atos 8:38 e 39.
d) O simbolismo paulino de Rom. 6:4 é uma confirmação evidente de que para ele batismo significa imersão.
Para o Professor Jorge E. Rice batismo é:
1º) A porta de entrada na igreja.
Os que ouviram o sermão pentecostal de Pedro perguntaram: "Que faremos irmãos? Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo." Atos 2:37 e 38.
Lucas diz ainda mais: "Acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos." Atos 2:47.
2º) Porta de entrada para comunhão e relacionamento íntimos com Cristo.
Ele nos chama a atenção para a preposição grega 'eis' e não 'en' usada por Paulo para denotar o objetivo buscado e alcançado pelo batismo. Rom. 6:3 e 4. A preposição 'eis' indica reciprocidade e não repouso.
3º) A porta de entrada no Concerto.
Sendo a circuncisão o sinal entre Deus e Seu povo no Velho Testamento, o batismo representa a circuncisão espiritual do coração, e uma relação salvífica com Jesus. Afirmação baseada em Col. 2:11, 12." 2
O Significado do Batismo
1) "O significado central do Batismo é a participação na morte e ressurreição de Cristo. O Batismo com o qual o próprio Jesus foi batizado, segundo Marcos 10:38, fornece-nos a chave para o entendimento comum deste tema. Jesus começou por solidarizar-se com os pecadores, no seu batismo no rio Jordão, e prosseguiu a sua carreira terrena nos caminhos do Servo Sofredor, através da sua paixão, morte e ressurreição. O Espírito que desceu sobre Jesus no batismo, desce também sobre a Igreja e une o Seu povo com Ele na Sua morte e ressurreição, no batismo e através da ação batismal. O nosso batismo une-nos com Cristo que tomou sobre si mesmo os nossos pecados e os de todo o mundo, para que esses pecados pudessem ser perdoados e apagados, abrindo-nos as portas para uma vida renovada.
2) No Batismo, administrado com água e em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, para remissão de pecados, somos batizados por um Espírito em um corpo. Em nosso Batismo, o Espírito do Pentecostes une-nos ao corpo de Cristo que é a Sua Igreja, e é recebido por aqueles que crêem em Jesus Cristo. Administrado em obediência à ordem de Nosso Senhor, é sinal e selo do nosso discipulado. Este batismo único, que nos coloca em comunidade com Cristo e uns com os outros, põe fim a toda segregação humana baseada, por exemplo, em diferenças de raça ou de classe."3
Diferença do Batismo com Água, com Fogo e com o Espírito Santo
A mensagem de João Batista, declarando que Cristo batizava com o Espírito Santo e com fogo, assim como ele batizava com água, tem ensejado muita discussão e até acalorados debates entre os cristãos.
O batismo com água é um símbolo da operação feita pelo Espírito Santo de acordo com Tito 3:5 e I João 5:6, 8.
Quando se dá o Batismo no Espírito Santo?
Três idéias diferentes têm sido apresentadas:
1º) Quando cremos;
2º) Quando somos batizados nas águas;
3º) Quando Deus julgar necessário.
Elemer Hasse discute as três, mostrando pela Bíblia, as possibilidades e impossibilidades de cada uma delas.
De suas declarações, a mais importante é esta:
"Jesus recebeu o Espírito Santo logo após o batismo no Jordão (Mar. 1:10-12; Luc. 4:1, 18); os crentes de Cesaréia e o apóstolo Paulo, antes (Atos 10:44-48; 9:17-18); os discípulos, os irmãos de Samaria (Atos 8:12-17) e os de Éfeso (Atos 19:4-6) receberam o batismo do Consolador depois do batismo nas águas (os discípulos, anos depois)"4
Leia atentamente a seguinte declaração:
"O batismo no Espírito ou a conversão, precede de modo ideal a batismo na água."
Este é uma demonstração externa da mudança que ocorreu no coração, O verdadeiro crente é nascido do Espírito (S. João 3:5, 6); o Espírito é o Instrumento selador (Efés. 1:13, 14); e o Espírito é dado a ele com penhor ou garantia e uma permanente lembrança de que ele pertence a Deus (II Cor. 5:5)."5
Os pentecostais usam as passagens de Atos 2:1-13; 8:4-12; 9:1-18; 10:1-48; 19:1-7 e outras como provas de que o batismo do Espírito Santo é uma experiência posterior ao batismo da água. Ver comentários esclarecedores sobre estes textos na Apostila Movimento Carismático do Dr. Wilson Endruveit, págs. 20 c e d.
As divergências maiores estão no "quando" o crente recebe o batismo do Espírito Santo, tendo como ponto de referência o batismo da água.
Ivan Carlo Zanella estudou o assunto nestes três tópicos:
A – O Batismo do Espírito Santo junto com o Batismo da Água
Esses são os que identificam o batismo do Espírito Santo no momento do batismo na água. Dizem que se o crente tem sido batizado com água em nome da Trindade, então pode ser considerado filho de Deus, herdeiro do reino dos Céus e "equipado" com o Espírito Santo.
Esta é a posição sustentada pela Igreja Católica.
Os católicos, bem como os pentecostais, crêem numa plenitude, posterior ao batismo da água, do Espírito Santo à qual denominam de Sacramento da Confirmação.
B – O Batismo do Espírito Santo, depois do Batismo da Água
Dizem que o batismo do Espírito Santo vem após um crescente progresso na vida cristã.
Os que assim crêem, endossam que o batismo do Espírito Santo é subseqüente à conversão. Vem depois da conversão e do batismo da água.
São inclinados a tomar a conversão do crente como um 1º estágio e a subseqüente plenitude do Espírito Santo, o qual é normalmente acompanhado pelo falar línguas como um 2º estágio. Os pentecostais chamam a este 2º estágio de Pentecostalismo ou Neopentecostalismo, e é tido como um indispensável passo para o poder espiritual e completa vida cristã.
C – O Batismo do Espírito Santo antes do Batismo da Água
Esses crêem que quando um homem se arrepende e crê em Cristo, quando sua vida é colocada aos pés de Jesus, e aceita o Espírito de Cristo ressuscitado em sua personalidade, é batizado com o Espírito Santo.
A aceitação deste ponto de vista coloca o batismo da água depois do batismo do Espírito Santo ou o batismo do Espírito Santo é por ocasião da conversão.
Posição do Novo Testamento
Batismo é um testemunho público de que o batizando aceitou a Cristo como seu Salvador pessoal. Em casos normais o batismo com o Espírito Santo precede o batismo cristão com água.
a) Atos 1:8
O poder do batismo no Espírito é primeiro e acima de tudo um poder que nos une a Cristo. A grandeza do batismo no Espírito Santo consiste não no fato de levar o homem além de Cristo, mas exatamente de o levar a Cristo. Ser batizado no Espírito significa tornar-se de Cristo. Em outras palavras: O batismo com o Espírito Santo é o sinal da ligação espiritual entre o crente e Cristo.
b) Atos10:44-48
O dom do Espírito aqui é a conversão e não uma experiência posterior à conversão. O batismo nas águas e o batismo no Espírito pertenciam juntos de tal maneira que formavam "um batismo" da Igreja.
c) Mar. 1:10
A conexão de água com o dom do Espírito Santo foi iniciada pelo próprio batismo de Jesus.
d) I Cor. 12:13
A expressão descreve o ato soberano de Deus, pelo qual todos os cristãos são incorporados, no corpo de Cristo, por ocasião de sua conversão. Paulo identifica o batismo no Espírito com a conversão ou regeneração.
O batismo na água é o símbolo de nossa união vital e essencial com Cristo, em sua morte e ressurreição – nós morremos para o pecado e ressuscitamos para uma nova vida. O batismo na água é o sinal simbólico do batismo do Espírito Santo, ou a união espiritual que deve existir entre o crente e Cristo.
Russel Norman Champlin, comentando Rom. 6: 3, que assim reza: "Ou, porventura, ignorais que todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na sua morte?", disse entre outras coisas o seguinte:
"O batismo em água simboliza a regeneração, embora de forma alguma seja agente dessa realização espiritual. A água é apenas símbolo da operação feita pelo Espírito Santo. (Ver Tito3:5 e I João 5:6-8)...
"O batismo em água é um ato de obediência, o qual visa, especificamente, mostrar ao mundo que o batizando assumiu uma nova lealdade."
Billy Graham afirma:
"Já que o batismo com o Espírito Santo ocorre no momento da regeneração, a Bíblia nunca diz que devemos procurar por ele. Estou convencido que muitas coisas que alguns teólogos e pregadores adicionaram ao batismo com o Espírito Santo na verdade pertencem à plenitude do Espírito. A finalidade do batismo com o Espírito Santo é fazer o novo cristão adentrar no corpo de Cristo. Não há intervalo de tempo entre a regeneração e o batismo com o Espírito.
"No momento em que recebemos a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, recebemos também o Espírito Santo."6
A água representa a purificação de nossos pecados efetuada através do Espírito Santo.
O Espírito Santo convence o homem do pecado de rejeitar a Cristo; da justiça da obra redentora de Cristo; do juízo por Satanás ter sido derrotado por Cristo na cruz.
Muito se tem discutido sobre o significado da água e idéias divergentes têm sido apresentadas, mas creio que melhor seja esta: o nascimento da água foi empregado metonimicamente por Cristo para significar o lavar dos pecados, ou a purificação espiritual, sem a qual ninguém pode ver a Deus. Ezequiel 36:25 confirma esta exegese.
Batismo com Fogo
Dos muitos comentários existentes sabre o significado do batismo com fogo de Mat. 3:11 limitemo-nos a estes três:
I. "1) Alguns acham que aqui temos dois batismos, um do Espírito e outro de fogo, e que este último fala de juízo, provavelmente até do inferno. Assim interpretaram Orígenes e outros pais da igreja, – Neander, Meyer, de Velte, Lange, e outros modernos. 2) Outros acham que o fogo, neste caso, significa o fogo que destruirá o mundo no último dia. 3) Outros relacionam esse fogo com o purgatório. Essas interpretações falham ao considerar que o 'fogo' do verso 11 e o fogo do verso 12 não falam do mesmo ministério de Cristo. O ministério do Espírito seria com 'fogo', assim como o ministério de João foi com 'água'. É verdade também que Cristo julgará (verso 12), e que o fogo é símbolo de juízo. . 4) A interpretação mais aceita é de que o fogo do verso 11 indica o caráter do batismo do Espírito. ... Os hinos de falam de batismo de fogo, tais como um rio em chamas que engolfaria osnarmuQ 'lançados fora'; e alguns bons intérpretes reputam esse batismo de fogo como algo que se refere ao juízo."
– O Novo Testamento Interpretado, Versículo por Versículo, vol. 1, págs. 288-289.
II. "O fogo e a água são dois grandes agentes naturais de purificação, e é apropriado que ambos sejam empregados para representar a regeneração do coração. Semelhantemente, são os dois agentes pelos quais Deus purificou, ou purificará a Terra do pecado e dos pecadores (II Ped. 3:5-7). Se os homens se apegarem persistentemente ao pecado, terão de afinal ser com ele consumidos. Quanto melhor, então, permitir que o Espírito Santo faça a obra purificadora agora, enquanto ainda há graça! O pecador será, ou purificado do pecado, ou com ele destruído. Disse Paulo: 'O fogo provará qual seja a obra de cada um."
– SDABC, vol. V, pág. 300.
III. "O fogo, instrumento de purificação menos material e mais eficaz do que a água, simboliza já no Antigo Testamento a intervenção soberana de Deus e do seu Espírito, que purifica as consciências." – Nota da Bíblia de Jerusalém sobre Mateus 3:11.
O Selo
Nos países do Oriente o selo era muito usado em documentos oficiais, como uma garantia de que esses documentos não seriam violados.
A Bíblia nos diz que o crente após ser regenerado, justificado e batizado com o Espírito Santo ele é selado. Efés. 1:13; 4:30.
Paulo parece ter em mente duas coisas quando fala de sermos selados com o Espírito Santo. Uma é segurança, a outra é propriedade. O vocábulo selo no grego quer dizer confirmar ou imprimir. Quando o Espírito Santo nos sela ou põe em nós sua marca, nós estamos seguros em Cristo.7
O Professor Elemer Hasse discute o problema do selamento do Espírito Santo nos seguintes termos:
"E que sinal dá Deus para sabermos se estamos ou não selados? Deus não deixou nenhum sinal. O importante é que Jeová o saiba. Não há perigo de que na Sua vinda Ele o ignore. 'o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: o Senhor conhece os que são seus (II Tim. 2:19).
"Ademais, todos os que buscam emoções e sinais para a confirmação e certeza de sua fé, mostram que não têm certeza da salvação e aceitação por Cristo. Têm dúvidas a respeito de sua experiência com Jesus.
"A verdadeira fé não busca sinais: 'os judeus pedem sinal' (I Cor. 1:22); 'Se não virdes sinais e milagres não crereis (João 4:48); 'Que sinal, pois, fazes Tu, para que o vejamos e creiamos em Ti? Que fazes Tu?' (João 6: 30). Mas nós 'andamos por fé, e não por vista' (II Cor. 5: 7)."8
O selo é a certeza ou a confirmação de que pertencemos a Cristo. Pode também ser chamado de selo de propriedade, confirmado pelo Espírito Santo. A pessoa que aceita a Cristo pela fé é imediatamente selada por Deus como Seu filho ou filha.
Quero concluir esta parte com o seguinte comentário de II Cor.1:22.
"Paulo usa aqui a figura do penhor (garantia) para ilustrar o dom do Espírito Santo aos crentes como uma espécie de primeiro pagamento, a certeza de plena herança no futuro (ver Efés. 1:13-14; Rom. 8:16). É privilégio do cristão receber definitiva convicção de sua aceitação da parte de Deus, como Seu filho adotado, quando da conversão, e retê-lo pelo resto da vida."9
Batismo de João e Batismo de Jesus
O batismo de João tinha que ver com o arrependimento, enquanto o batismo de Jesus inclui o arrependimento, mas também o ato de unir-se a Cristo em sua morte e ressurreição; isto é o que deduzimos das declarações de Paulo em Atos 19:3-5.
A Revista Adventista, através de sua "Caixa de Perguntas" apresentou as seguintes respostas à inquirição que encima este subtítulo:
1º) "João fora enviado para preparar o caminho do Senhor, pregando energicamente a mensagem do arrependimento e era natural que ele oferecesse uma cerimônia de lavagem dos pecados aos que atendiam a essa mensagem. Quando as pessoas se dirigiam, arrependidas, a João, confessando seus pecados ele as levava ao rio Jordão, e lá as batizava imergindo-as nas águas. Isto significava também que testemunhavam publicamente a decisão de aceitar a orientação de João, que era conduzi-las a Cristo. Atos 19:4. Era, portanto, distinto do batismo cristão, ordenado por Jesus em Mat. 28: 19. . .
"Que o batismo de João não era suficiente confirma-se pelo fato de S. Paulo ter rebatizado alguns que vieram a ele em Éfeso, os quais haviam sido batizados por João. Atos 19:5."10
2º) "O batismo de João era um chamado ao arrependimento, mas não um meio de transmitir graça espiritual. Assim o batismo com o qual Cristo batizava os crentes era batismo muito maior do que o de João."11
De tudo o que os comentaristas apresentam, para diferençar o batismo de João do batismo de Cristo, parece ser o essencial e, isto é bíblico, o batismo de João tinha um significado simbólico, e ele o chama da água para contrapô-lo ao de Cristo, que é chamado do Espírito Santo e do fogo.
Não encontramos evidências em o Novo Testamento de que aqueles que foram batizados por João, tornando-se discípulos de Cristo eram obrigados a um segundo batismo. O batismo de João era aceito como batismo cristão. Este grupo rebatizado, mencionado em Atos 19:5 supõe-se que não havia experimentado a verdadeira conversão.
É bom saber que os anabatistas (a palavra significa rebatizados) se apegavam a esta passagem (Atos 19:5) como prova de que pessoas anteriormente batizadas convertendo-se a sua seita, deveriam batizar-se de novo.
Pesquisando sobre o batismo na Bíblia, concluiremos que no tempo de João Batista, o verdadeiro significado do batismo não era bem compreendido. Depois dos escritos paulinos, especialmente Rom. 6, houve melhor consciência de sua profunda significação.
Conclusão
Esta conclusão não é bem uma conclusão, mas um adendo que reforça e esclarece certos aspectos já apresentados neste estudo.
"Consideramos ser o batismo uma das ordenanças da igreja cristã e um memorial apropriado da morte,
"Buscai no livro do Senhor, e lede."
*Isaías 34:16*
Texto: Pr. Pedro Apolinário
De acordo com Mateus 3:11 há três tipos de batismo:
"Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderosa do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo."
Que é Batismo? Que é sacramento?
O Catecismo Romano, pág. 209, § 3, letra D, referindo-se aos sacramentos afirma:
"Deus os instituiu com a virtude, não só de simbolizar, mas também de produzir alguma coisa. . . São sinais de instituição divina, e não de invenção humana, que possuem também a virtude de produzir os santos efeitos que simbolizam. Assim cremos com fé inabalável!"
Para os teólogos católicos romanos o batismo é uma ablução que lava o corpo e purifica a alma da mancha do pecado. Esta declaração não se harmoniza com afirmações bíblicas que nos esclarecem que é o sangue de Cristo que nos limpa de todo o pecado. I Ped. 3:21; I João 1:7.
Como igreja cremos ser o batismo não um sacramento, mas um compromisso de lealdade.
· O batismo é um requisito importante no plano da salvação por simbolizar a morte, sepultamento e ressurreição de Cristo.
· É a porta de entrada para a igreja.
· É o processo pelo qual nos tornamos membros da família de Deus.
· O batismo é um ato de fé, por isso como igreja não aceitamos o batismo infantil.
· Nos escritos de Paulo é o sinal da comunhão espiritual que deve existir entre o crente e Cristo. O batismo é um testemunho público de que o batizando aceitou a Cristo como Seu Salvador pessoal.
· É um sinal externo do verdadeiro arrependimento do pecado e a manifestação de um desejo íntimo de ser purificado.
· Pode ainda ser definido, como uma manifestação de fé, do crente, na morte propiciatória de Cristo.
"Simboliza o batismo soleníssima renúncia do mundo. Os que ao iniciar a carreira cristã são batizados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, declaram publicamente que renunciaram o serviço de Satanás, e se tornaram membros da família real, filhos do Celeste Rei." – Evangelismo, pág, 307.
O batismo em o Novo Testamento é o sinal externo de que a pessoa aceitou o plano divino para sua salvação, assim como a circuncisão o era entre Deus e os israelitas do Velho Testamento. Em outras palavras, o rito da circuncisão foi substituído na Era Cristã pelo batismo, como nos informa Paulo em Col. 2:11 e 12.
Modos Diferentes de Batizar
Há três maneiras diferentes de batizar: por imersão, aspersão e afusão.
Imersão é o ato de imergir, mergulhar, fazer penetrar, afundar, banhar.
Aspersão é o ato de aspergir, respingar, borrifar, orvalhar.
Afusão quer dizer derramamento.
Encontra-se na Bíblia justificação para qualquer um dos três processos?
Se o batismo é uma comemoração da morte, sepultamento e ressurreição de Cristo (Rom. 6:3; Col. 2:12), apenas uma maneira pode representar com fidelidade esses aspectos da vida de nosso Salvador. A maneira bíblica de batizar foi apenas por imersão, Confirmam este processo o batismo de Cristo e o da igreja primitiva.
A Bíblia de Jerusalém (tradução católica) traz a seguinte nota para Rom. 6:3:
"O 'banho' por imersão na água (sentido etimológico de batizar) sepulta o pecador na morte de Cristo (Col. 2:12), de onde sai com ele pela ressurreição (Rom. 8:22), como nova criatura (II Cor. 5:17), homem novo (Efés. 2:15) . . ."
Atos 8:36 e 38, são passagens muito evidentes, na indicação do batismo por imersão. Se apenas um pouco de água é suficiente no batismo por aspersão, não haveria necessidade de Filipe e o eunuco procurarem um lugar de água abundante. No verso 38 lemos: "ambos desceram à água". Há traduções que trazem – desceram para dentro da água. Que esta tradução é melhor confirma-se pelo verso 39, que diz "saíram da água". Para sair da água é necessário primeiro nela entrar.
O comentário que Mathew Henry, faz deste verso, é um exemplo frisante para comprovar aonde pode chegar a influência de idéias preconcebidas: "desceram à água, porquanto não tinham em sua posse qualquer vaso conveniente (pois estavam de viagem), com que tirar a água; e por isso tiveram de descer à mesma. Não que se tivessem despido, e tivessem entrado nus na água, mas, estando descalços, de conformidade com o costume, desceram talvez até aos tornozelos ou o meio da canela, e Filipe o aspergiu."
Seguem-se alguns pensamentos muito úteis sabre o batismo, apresentados por Colin Brown:
"A despeito de asseverações ao contrário parece que 'baptizo', tanto em contextos judaicos como nos cristãos, normalmente significa 'imergir', e que, mesmo quando veio a ser um termo técnico para o batismo, o pensamento de imersão permanece."
"O batismo de João. João administrava um 'batismo de arrependimento para remissão de pecados (Mar. 1:4), antecipando o batismo no Espírito e em fogo que o Messias exerceria (Mat. 3:10)."
"O batismo em Cristo é batismo para a igreja, porque estar em Cristo é ser membro do corpo de Cristo (Gál. 3:27 e segs.; I Cor. 12:13).
"O batismo em Cristo é para uma vida segundo o padrão da morte de Cristo para o pecado e Sua ressurreição para a retidão.
"Sendo que o batismo significa a união com Cristo (Gál. 3:27), tudo quanto Cristo tem operado em prol do homem nos Seus atos de redenção, e tudo quanto Ele outorga a ele em virtude dos mesmos, é associado com o batismo nos escritos apostòlicos."1
A Igreja Adventista administra o batismo por imersão escudada nas seguintes premissas:
1º) O verbo batizar no original grego – baptizo, significa imergir, mergulhar, submergir, como nos confirma a própria história.
2º) A narração dos batismos apresentados em o Novo Testamento são evidência de que as pessoas eram imersas.
Confira:
a) Mat. 3:6. – Muitas pessoas eram batizadas por João no rio Jordão.
b) Mat. 3:16. – Batizado Jesus saiu logo da água.
O apóstolo João (3:23) afirma: "Ora, João estava também batizando em Enom, perto de Salim, porque havia ali muitas águas."
c) A referência ao batismo do eunuco etíope – Atos 8:38 e 39.
d) O simbolismo paulino de Rom. 6:4 é uma confirmação evidente de que para ele batismo significa imersão.
Para o Professor Jorge E. Rice batismo é:
1º) A porta de entrada na igreja.
Os que ouviram o sermão pentecostal de Pedro perguntaram: "Que faremos irmãos? Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo." Atos 2:37 e 38.
Lucas diz ainda mais: "Acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos." Atos 2:47.
2º) Porta de entrada para comunhão e relacionamento íntimos com Cristo.
Ele nos chama a atenção para a preposição grega 'eis' e não 'en' usada por Paulo para denotar o objetivo buscado e alcançado pelo batismo. Rom. 6:3 e 4. A preposição 'eis' indica reciprocidade e não repouso.
3º) A porta de entrada no Concerto.
Sendo a circuncisão o sinal entre Deus e Seu povo no Velho Testamento, o batismo representa a circuncisão espiritual do coração, e uma relação salvífica com Jesus. Afirmação baseada em Col. 2:11, 12." 2
O Significado do Batismo
1) "O significado central do Batismo é a participação na morte e ressurreição de Cristo. O Batismo com o qual o próprio Jesus foi batizado, segundo Marcos 10:38, fornece-nos a chave para o entendimento comum deste tema. Jesus começou por solidarizar-se com os pecadores, no seu batismo no rio Jordão, e prosseguiu a sua carreira terrena nos caminhos do Servo Sofredor, através da sua paixão, morte e ressurreição. O Espírito que desceu sobre Jesus no batismo, desce também sobre a Igreja e une o Seu povo com Ele na Sua morte e ressurreição, no batismo e através da ação batismal. O nosso batismo une-nos com Cristo que tomou sobre si mesmo os nossos pecados e os de todo o mundo, para que esses pecados pudessem ser perdoados e apagados, abrindo-nos as portas para uma vida renovada.
2) No Batismo, administrado com água e em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, para remissão de pecados, somos batizados por um Espírito em um corpo. Em nosso Batismo, o Espírito do Pentecostes une-nos ao corpo de Cristo que é a Sua Igreja, e é recebido por aqueles que crêem em Jesus Cristo. Administrado em obediência à ordem de Nosso Senhor, é sinal e selo do nosso discipulado. Este batismo único, que nos coloca em comunidade com Cristo e uns com os outros, põe fim a toda segregação humana baseada, por exemplo, em diferenças de raça ou de classe."3
Diferença do Batismo com Água, com Fogo e com o Espírito Santo
A mensagem de João Batista, declarando que Cristo batizava com o Espírito Santo e com fogo, assim como ele batizava com água, tem ensejado muita discussão e até acalorados debates entre os cristãos.
O batismo com água é um símbolo da operação feita pelo Espírito Santo de acordo com Tito 3:5 e I João 5:6, 8.
Quando se dá o Batismo no Espírito Santo?
Três idéias diferentes têm sido apresentadas:
1º) Quando cremos;
2º) Quando somos batizados nas águas;
3º) Quando Deus julgar necessário.
Elemer Hasse discute as três, mostrando pela Bíblia, as possibilidades e impossibilidades de cada uma delas.
De suas declarações, a mais importante é esta:
"Jesus recebeu o Espírito Santo logo após o batismo no Jordão (Mar. 1:10-12; Luc. 4:1, 18); os crentes de Cesaréia e o apóstolo Paulo, antes (Atos 10:44-48; 9:17-18); os discípulos, os irmãos de Samaria (Atos 8:12-17) e os de Éfeso (Atos 19:4-6) receberam o batismo do Consolador depois do batismo nas águas (os discípulos, anos depois)"4
Leia atentamente a seguinte declaração:
"O batismo no Espírito ou a conversão, precede de modo ideal a batismo na água."
Este é uma demonstração externa da mudança que ocorreu no coração, O verdadeiro crente é nascido do Espírito (S. João 3:5, 6); o Espírito é o Instrumento selador (Efés. 1:13, 14); e o Espírito é dado a ele com penhor ou garantia e uma permanente lembrança de que ele pertence a Deus (II Cor. 5:5)."5
Os pentecostais usam as passagens de Atos 2:1-13; 8:4-12; 9:1-18; 10:1-48; 19:1-7 e outras como provas de que o batismo do Espírito Santo é uma experiência posterior ao batismo da água. Ver comentários esclarecedores sobre estes textos na Apostila Movimento Carismático do Dr. Wilson Endruveit, págs. 20 c e d.
As divergências maiores estão no "quando" o crente recebe o batismo do Espírito Santo, tendo como ponto de referência o batismo da água.
Ivan Carlo Zanella estudou o assunto nestes três tópicos:
A – O Batismo do Espírito Santo junto com o Batismo da Água
Esses são os que identificam o batismo do Espírito Santo no momento do batismo na água. Dizem que se o crente tem sido batizado com água em nome da Trindade, então pode ser considerado filho de Deus, herdeiro do reino dos Céus e "equipado" com o Espírito Santo.
Esta é a posição sustentada pela Igreja Católica.
Os católicos, bem como os pentecostais, crêem numa plenitude, posterior ao batismo da água, do Espírito Santo à qual denominam de Sacramento da Confirmação.
B – O Batismo do Espírito Santo, depois do Batismo da Água
Dizem que o batismo do Espírito Santo vem após um crescente progresso na vida cristã.
Os que assim crêem, endossam que o batismo do Espírito Santo é subseqüente à conversão. Vem depois da conversão e do batismo da água.
São inclinados a tomar a conversão do crente como um 1º estágio e a subseqüente plenitude do Espírito Santo, o qual é normalmente acompanhado pelo falar línguas como um 2º estágio. Os pentecostais chamam a este 2º estágio de Pentecostalismo ou Neopentecostalismo, e é tido como um indispensável passo para o poder espiritual e completa vida cristã.
C – O Batismo do Espírito Santo antes do Batismo da Água
Esses crêem que quando um homem se arrepende e crê em Cristo, quando sua vida é colocada aos pés de Jesus, e aceita o Espírito de Cristo ressuscitado em sua personalidade, é batizado com o Espírito Santo.
A aceitação deste ponto de vista coloca o batismo da água depois do batismo do Espírito Santo ou o batismo do Espírito Santo é por ocasião da conversão.
Posição do Novo Testamento
Batismo é um testemunho público de que o batizando aceitou a Cristo como seu Salvador pessoal. Em casos normais o batismo com o Espírito Santo precede o batismo cristão com água.
a) Atos 1:8
O poder do batismo no Espírito é primeiro e acima de tudo um poder que nos une a Cristo. A grandeza do batismo no Espírito Santo consiste não no fato de levar o homem além de Cristo, mas exatamente de o levar a Cristo. Ser batizado no Espírito significa tornar-se de Cristo. Em outras palavras: O batismo com o Espírito Santo é o sinal da ligação espiritual entre o crente e Cristo.
b) Atos10:44-48
O dom do Espírito aqui é a conversão e não uma experiência posterior à conversão. O batismo nas águas e o batismo no Espírito pertenciam juntos de tal maneira que formavam "um batismo" da Igreja.
c) Mar. 1:10
A conexão de água com o dom do Espírito Santo foi iniciada pelo próprio batismo de Jesus.
d) I Cor. 12:13
A expressão descreve o ato soberano de Deus, pelo qual todos os cristãos são incorporados, no corpo de Cristo, por ocasião de sua conversão. Paulo identifica o batismo no Espírito com a conversão ou regeneração.
O batismo na água é o símbolo de nossa união vital e essencial com Cristo, em sua morte e ressurreição – nós morremos para o pecado e ressuscitamos para uma nova vida. O batismo na água é o sinal simbólico do batismo do Espírito Santo, ou a união espiritual que deve existir entre o crente e Cristo.
Russel Norman Champlin, comentando Rom. 6: 3, que assim reza: "Ou, porventura, ignorais que todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na sua morte?", disse entre outras coisas o seguinte:
"O batismo em água simboliza a regeneração, embora de forma alguma seja agente dessa realização espiritual. A água é apenas símbolo da operação feita pelo Espírito Santo. (Ver Tito3:5 e I João 5:6-8)...
"O batismo em água é um ato de obediência, o qual visa, especificamente, mostrar ao mundo que o batizando assumiu uma nova lealdade."
Billy Graham afirma:
"Já que o batismo com o Espírito Santo ocorre no momento da regeneração, a Bíblia nunca diz que devemos procurar por ele. Estou convencido que muitas coisas que alguns teólogos e pregadores adicionaram ao batismo com o Espírito Santo na verdade pertencem à plenitude do Espírito. A finalidade do batismo com o Espírito Santo é fazer o novo cristão adentrar no corpo de Cristo. Não há intervalo de tempo entre a regeneração e o batismo com o Espírito.
"No momento em que recebemos a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, recebemos também o Espírito Santo."6
A água representa a purificação de nossos pecados efetuada através do Espírito Santo.
O Espírito Santo convence o homem do pecado de rejeitar a Cristo; da justiça da obra redentora de Cristo; do juízo por Satanás ter sido derrotado por Cristo na cruz.
Muito se tem discutido sobre o significado da água e idéias divergentes têm sido apresentadas, mas creio que melhor seja esta: o nascimento da água foi empregado metonimicamente por Cristo para significar o lavar dos pecados, ou a purificação espiritual, sem a qual ninguém pode ver a Deus. Ezequiel 36:25 confirma esta exegese.
Batismo com Fogo
Dos muitos comentários existentes sabre o significado do batismo com fogo de Mat. 3:11 limitemo-nos a estes três:
I. "1) Alguns acham que aqui temos dois batismos, um do Espírito e outro de fogo, e que este último fala de juízo, provavelmente até do inferno. Assim interpretaram Orígenes e outros pais da igreja, – Neander, Meyer, de Velte, Lange, e outros modernos. 2) Outros acham que o fogo, neste caso, significa o fogo que destruirá o mundo no último dia. 3) Outros relacionam esse fogo com o purgatório. Essas interpretações falham ao considerar que o 'fogo' do verso 11 e o fogo do verso 12 não falam do mesmo ministério de Cristo. O ministério do Espírito seria com 'fogo', assim como o ministério de João foi com 'água'. É verdade também que Cristo julgará (verso 12), e que o fogo é símbolo de juízo. . 4) A interpretação mais aceita é de que o fogo do verso 11 indica o caráter do batismo do Espírito. ... Os hinos de falam de batismo de fogo, tais como um rio em chamas que engolfaria osnarmuQ 'lançados fora'; e alguns bons intérpretes reputam esse batismo de fogo como algo que se refere ao juízo."
– O Novo Testamento Interpretado, Versículo por Versículo, vol. 1, págs. 288-289.
II. "O fogo e a água são dois grandes agentes naturais de purificação, e é apropriado que ambos sejam empregados para representar a regeneração do coração. Semelhantemente, são os dois agentes pelos quais Deus purificou, ou purificará a Terra do pecado e dos pecadores (II Ped. 3:5-7). Se os homens se apegarem persistentemente ao pecado, terão de afinal ser com ele consumidos. Quanto melhor, então, permitir que o Espírito Santo faça a obra purificadora agora, enquanto ainda há graça! O pecador será, ou purificado do pecado, ou com ele destruído. Disse Paulo: 'O fogo provará qual seja a obra de cada um."
– SDABC, vol. V, pág. 300.
III. "O fogo, instrumento de purificação menos material e mais eficaz do que a água, simboliza já no Antigo Testamento a intervenção soberana de Deus e do seu Espírito, que purifica as consciências." – Nota da Bíblia de Jerusalém sobre Mateus 3:11.
O Selo
Nos países do Oriente o selo era muito usado em documentos oficiais, como uma garantia de que esses documentos não seriam violados.
A Bíblia nos diz que o crente após ser regenerado, justificado e batizado com o Espírito Santo ele é selado. Efés. 1:13; 4:30.
Paulo parece ter em mente duas coisas quando fala de sermos selados com o Espírito Santo. Uma é segurança, a outra é propriedade. O vocábulo selo no grego quer dizer confirmar ou imprimir. Quando o Espírito Santo nos sela ou põe em nós sua marca, nós estamos seguros em Cristo.7
O Professor Elemer Hasse discute o problema do selamento do Espírito Santo nos seguintes termos:
"E que sinal dá Deus para sabermos se estamos ou não selados? Deus não deixou nenhum sinal. O importante é que Jeová o saiba. Não há perigo de que na Sua vinda Ele o ignore. 'o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: o Senhor conhece os que são seus (II Tim. 2:19).
"Ademais, todos os que buscam emoções e sinais para a confirmação e certeza de sua fé, mostram que não têm certeza da salvação e aceitação por Cristo. Têm dúvidas a respeito de sua experiência com Jesus.
"A verdadeira fé não busca sinais: 'os judeus pedem sinal' (I Cor. 1:22); 'Se não virdes sinais e milagres não crereis (João 4:48); 'Que sinal, pois, fazes Tu, para que o vejamos e creiamos em Ti? Que fazes Tu?' (João 6: 30). Mas nós 'andamos por fé, e não por vista' (II Cor. 5: 7)."8
O selo é a certeza ou a confirmação de que pertencemos a Cristo. Pode também ser chamado de selo de propriedade, confirmado pelo Espírito Santo. A pessoa que aceita a Cristo pela fé é imediatamente selada por Deus como Seu filho ou filha.
Quero concluir esta parte com o seguinte comentário de II Cor.1:22.
"Paulo usa aqui a figura do penhor (garantia) para ilustrar o dom do Espírito Santo aos crentes como uma espécie de primeiro pagamento, a certeza de plena herança no futuro (ver Efés. 1:13-14; Rom. 8:16). É privilégio do cristão receber definitiva convicção de sua aceitação da parte de Deus, como Seu filho adotado, quando da conversão, e retê-lo pelo resto da vida."9
Batismo de João e Batismo de Jesus
O batismo de João tinha que ver com o arrependimento, enquanto o batismo de Jesus inclui o arrependimento, mas também o ato de unir-se a Cristo em sua morte e ressurreição; isto é o que deduzimos das declarações de Paulo em Atos 19:3-5.
A Revista Adventista, através de sua "Caixa de Perguntas" apresentou as seguintes respostas à inquirição que encima este subtítulo:
1º) "João fora enviado para preparar o caminho do Senhor, pregando energicamente a mensagem do arrependimento e era natural que ele oferecesse uma cerimônia de lavagem dos pecados aos que atendiam a essa mensagem. Quando as pessoas se dirigiam, arrependidas, a João, confessando seus pecados ele as levava ao rio Jordão, e lá as batizava imergindo-as nas águas. Isto significava também que testemunhavam publicamente a decisão de aceitar a orientação de João, que era conduzi-las a Cristo. Atos 19:4. Era, portanto, distinto do batismo cristão, ordenado por Jesus em Mat. 28: 19. . .
"Que o batismo de João não era suficiente confirma-se pelo fato de S. Paulo ter rebatizado alguns que vieram a ele em Éfeso, os quais haviam sido batizados por João. Atos 19:5."10
2º) "O batismo de João era um chamado ao arrependimento, mas não um meio de transmitir graça espiritual. Assim o batismo com o qual Cristo batizava os crentes era batismo muito maior do que o de João."11
De tudo o que os comentaristas apresentam, para diferençar o batismo de João do batismo de Cristo, parece ser o essencial e, isto é bíblico, o batismo de João tinha um significado simbólico, e ele o chama da água para contrapô-lo ao de Cristo, que é chamado do Espírito Santo e do fogo.
Não encontramos evidências em o Novo Testamento de que aqueles que foram batizados por João, tornando-se discípulos de Cristo eram obrigados a um segundo batismo. O batismo de João era aceito como batismo cristão. Este grupo rebatizado, mencionado em Atos 19:5 supõe-se que não havia experimentado a verdadeira conversão.
É bom saber que os anabatistas (a palavra significa rebatizados) se apegavam a esta passagem (Atos 19:5) como prova de que pessoas anteriormente batizadas convertendo-se a sua seita, deveriam batizar-se de novo.
Pesquisando sobre o batismo na Bíblia, concluiremos que no tempo de João Batista, o verdadeiro significado do batismo não era bem compreendido. Depois dos escritos paulinos, especialmente Rom. 6, houve melhor consciência de sua profunda significação.
Conclusão
Esta conclusão não é bem uma conclusão, mas um adendo que reforça e esclarece certos aspectos já apresentados neste estudo.
"Consideramos ser o batismo uma das ordenanças da igreja cristã e um memorial apropriado da morte,
"Buscai no livro do Senhor, e lede."
*Isaías 34:16*
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