1 Reis 19:16-21
Há de se esperar de alguém que aspira o ministério pastoral que:
a) Seja realmente chamado por Deus (v. 16)
Não é o pastor quem escolhe “ser pastor”, mas Deus quem o escolhe para esta obra. Jesus deixa claro isto em João 15:16 Vós não me escolhestes... mas eu vos escolhi a vós... O Senhor da Igreja é quem escolhe e dá o dom ao servo para exercer este ministério (Efésios 4:10 e 11).
b) Seja predisposto ao trabalho árduo (v. 19)
Elias encontrou o profeta escolhido por Deus no árduo trabalho de arar a terra. Igualmente, o ministério exige, sempre, árdua labuta.
Jesus mesmo usou metáforas de trabalhos árduos para referir-se ao ministério: apascentar ovelhas, lançar mão do arado, pescar, cingir-se de madrugada, etc. Na carta-testamento de II Timóteo, o apóstolo Paulo refere-se várias vezes ao seu próprio sofrimento e conclama seu filho na fé a participar dos sofrimentos inerentes ao ministério (1:8, 12, 2:3, 4:5).
c) Dê prioridade ao Senhor e sua obra (v. 20)
Podemos comparar a atitude de Eliseu com a do homem que declarou a Jesus: Senhor, eu te seguirei; mas deixa-me primeiro despedir-me dos que estão em minha casa (Lucas 9:61). Este diferencia-se de Eliseu porque desejava buscar a aprovação da família (a palavra usada para “despedir” tem o significado de “buscar consentimento”).
d) Seja humilde para servir ao próximo (v. 21)
Durante sete anos Eliseu serviu a Elias. Em II Reis 3:11, mesmo depois da partida de Elias, Eliseu continuava a ser lembrado como aquele que deitava água nas mão de Elias. Jesus deixou-nos exemplo ao lavar os pés dos apóstolos. O ministério pastoral exige humildade para servir.
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