Glossário do Aramaico Mandaico
Apostolo Pedro Liderou Cristãos Romanos, mas nunca foi Papa, Dizem Historiadores

Segundo a tradição cristã, Pedro morreu crucificado de cabeça para baixo, a mando do imperador romano Nero.
Católicos do mundo todo vêem São Pedro como o protótipo dos papas, o homem que fundou a sucessão ininterrupta de líderes da Igreja que chega até Bento XVI, mas o papel real do "príncipe dos apóstolos" provavelmente foi bem mais modesto, afirmam historiadores. Embora seja bem possível que Pedro tenha vivido, pregado e morrido em Roma, ele não fundou um governo centralizado da igreja romana, o qual demorou séculos para emergir.
Mais importante ainda, embora a igreja de Roma tenha conquistado desde cedo uma posição de destaque entre as comunidades cristãs espalhadas pela bacia do Mediterrâneo, as outras igrejas não creditavam o prestígio romano ao "papado" de Pedro, mas ao fato de que tanto ele quanto seu companheiro de apostolado, São Paulo, haviam pregado a palavra de Jesus e morrido em Roma. É o que diz um texto escrito por volta do ano 180 pelo líder cristão Irineu de Lyon.
Segundo Irineu, a comunidade de Roma havia sido "fundada e organizada pelos dois gloriosos apóstolos, Pedro e Paulo". "Para Irineu, a competência da igreja de Roma provinha de sua fundação pelos dois apóstolos, Pedro ePaulo, não só por Pedro", resume o historiador irlandês Eamon Duffy, da Universidade de Cambridge, em seu livro "Santos e Pecadores: História dos Papas".
Chegando mais tarde
Na verdade, a situação era ainda mais complicada do que Irineu imaginava. Tudo indica que a comunidade cristã de Roma foi fundada por um anônimo seguidor de Jesus, provavelmente um judeu da Palestina que se juntou aos dezenas de milhares de membros da comunidade judaica da capital do Império Romano. São Paulo, ao escrever para os cristãos de Roma na década de 50 do século 1, em nenhum momento menciona a presença de Pedro na cidade.
No entanto, sabemos pelos Atos dos Apóstolos, livro do Novo Testamento escrito no fim do século 1, que Paulo acabou indo para a cidade para ser julgado pelo imperador romano num processo que estava sofrendo. E outros textos, também do fim do século 1 e começo do século 2, dão conta de que tanto Paulo quanto Pedro foram mortos durante a perseguição contra os cristãos ordenada pelo imperador Nero entre os anos 64 e 67. A tradição sobre o martírio é relativamente próxima dos eventos, embora não esteja registrada na Bíblia, e há pouca razão para duvidar que os santos morreram mesmo na Cidade Eterna.

Pedro é retratado como papa nesta pintura sacra portuguesa do século 16.
Pescador impetuoso
Para o padre e historiador americano John P. Meier, professor da Universidade Notre Dame e autor da monumental série "Um Judeu Marginal" (ainda não concluída) sobre a figura histórica de Jesus, o Novo Testamento traz uma série de informações importantes e confiáveis sobre Pedro. Originalmente, ele era um pescador da Galiléia (norte de Israel), casado, e aderiu ao grupo de discípulos de Jesus junto com seu irmão André. O nome de seu pai era João ou Jonas, e seu nome original era Simão.
O mais provável é que Jesus tenha dado a ele o apelido aramaico de Kepa (ou Kephas, como escreve São Paulo), "a pedra" ou "a rocha", depois traduzido como Petros, ou Pedro, em grego. Todos os evangelistas o apresentam como o principal membro do grupo dos Doze Apóstolos, ou como o porta-voz deles, e também retratam-no como um homem ao mesmo tempo generoso, extremamente apegado a Jesus, cabeça-dura (talvez uma relação irônica com seu apelido), indeciso e dado a súbitas mudanças de opinião.
Em suas cartas, São Paulo relata um relacionamento tempestuoso com Pedro. Ao se converter à fé em Jesus (Paulo, judeu com cidadania romana, antes perseguia os cristãos), Paulo teria passado alguns anos sozinho até ir a Jerusalém e falar com Pedro e outros apóstolos. Depois, conseguiu convencer o grupo original de seguidores de Jesus que os pagãos também poderiam ser convertidos, mas entrou em conflito com Pedro, chamando-o de hipócrita. É que Pedro foi visitar a comunidade cristã de Antioquia, na Síria, e inicialmente fazia suas refeições com os crentes de origem pagã, coisa proibida pela lei judaica. No entanto, quando outros judeus cristãos apareceram na cidade, ele parou de fazê-lo, o que provocou a reprimenda de Paulo.
As chaves do Reino dos Céus

Há indícios de que, antes de ir para Roma, o santo passou por Antioquia e por Corinto, na Grécia. No entanto, o momento definidor de sua carreira como "papa", segundo os apóstolos, teria acontecido ainda durante a vida de Jesus. Segundo o Evangelho de Mateus, Pedro teria dado mostras impressionantes da fé em seu mestre eu declarar a ele: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Jesus, então, teria prometido a Pedro a liderança de seus seguidores: "Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela. Darei a ti as chaves do Reino dos Céus".
Nesta obra do século 15, do italiano Pietro Perugino, o santo recebe de Jesus as chaves do Reino do Céu.
John P. Meier afirma que a "profissão de fé" extraordinária de Pedro provavelmente é um fato histórico, por estar registrada nas diversas fontes usadas pelos evangelistas para compor suas narrativas. Também não duvida do papel de liderança de Pedro na Igreja primitiva. No entando, diz acreditar que a promessa de Jesus não é histórica, justamente porque ela usa a expressão "igreja" -- que praticamente não aparece nos textos do Novo Testamento que tratam da vida de Jesus. Para ele, Mateus "retrojeta" uma situação da Igreja primitiva para a época em que Cristo ainda estava vivo.
Mais importante ainda para a questão do "papado" de Pedro, escreve Eamon Duffy, é o fato de que Roma aparentemente não tinham um bispo único até por volta do ano 150, ou seja, quase um século após a morte do apóstolo. É bom lembrar que, originalmente, o papa era o bispo de Roma, que recebia especial atenção de seus pares por governar a comunidade cristã onde tinham sido martirizados Pedro e Paulo. No entanto, vários documentos do começo do século 2, escritos para a comunidade de Roma e por membros dela, em nenhum momento fazem menção a um bispo, mas apenas aos "anciãos da igreja" ou "dirigentes da igreja".
Para Duffy, a explicação mais provável é que a unificação do comando da igreja romana nas mãos de um só bispo veio mais tarde, por causa de uma série de pressões externas e internas, entre elas o surgimento de heresias poderosas, que contrariavam os ensinamentos cristãos originais. Como forma de defesa, as igrejas, entre elas a de Roma, teriam instituído a "monarquia" dos bispos.
Fonte: Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo - G1
'Arca Perdida da Aliança' está na África e é um tambor, afirma especialista britânico
Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo
A interminável busca pela Arca da Aliança, fabuloso objeto bíblico que simbolizaria a presença de Deus na terra e contaria com poderes extraordinários, já passou por todo tipo de local exótico -- mas pouca gente seria capaz de imaginar que ela iria parar num museu decrépito do Zimbábue. De acordo com o britânico Tudor Parfitt, professor de estudos judaicos da Universidade de Londres, é nesse local improvável que a legendária Arca está guardada -- e ele diz que pode provar.
O ngoma, tambor tradicional africano, seria a verdadeira Arca? (Foto: Reprodução)
A tese de Parfitt é exposta de forma apaixonada no livro "A Arca Perdida da Aliança -- O mistério desvendado sobre a relíquia mais procurada da Bíblia", que acaba de ser lançado no Brasil pela editora Record. Na obra, Parfitt, que é especialista no estudo das comunidades judaicas da África e da Ásia, narra sua jornada em busca do objeto sagrado em primeira pessoa, misturando digressões acadêmicas com cenas de aventura que caberiam um bocado bem num quinto episódio da série "Indiana Jones".
Antes de entrar no mérito da argumentação de Parfitt, no entanto, é importante entender a história e os possíveis destinos da Arca. A caixa, feita de madeira de acácia, abrigava os Dez Mandamentos dados a Moisés por Deus no monte Sinai, segundo a narrativa bíblica (confira uma das reconstruções possíveis do objeto abaixo). Segundo a tradição israelita, a chamada Presença de Deus usava a Arca como uma espécie de habitação temporária durante toda a jornada do povo hebreu pelo deserto, após sua fuga rumo à Terra Prometida.
A Arca seria capaz de queimar espinhos no caminho dos israelitas, fazer abrir as águas do rio Jordão para a passagem dos hebreus, derrubar as muralhas das cidades inimigas e até causar doenças e morte em israelitas e não-israelitas que a profanassem. Quando o Templo de Jerusalém foi construído pelo rei Salomão, afirma a narrativa bíblica, a Arca foi guardada no Santo dos Santos, local mais sagrado da construção. Mais ou menos nessa época, as menções ao objeto na Bíblia desaparecem, e não se sabe o que aconteceu com ela quando o Templo de Salomão foi destruído pelo rei Nabucodonosor da Babilônia em 586 a.C.
As tradições a esse respeito variam: a Arca teria sido levada para a Babilônia (no atual Iraque)? Escondida no monte onde ficava o Templo? Carregada para o outro lado do rio Jordão, na atual Jordânia? Estaria escondida na Etiópia, tendo sido levada para lá pelo filho do rei Salomão com a rainha de Sabá muito antes da destruição do Templo?
Parfitt conta que ficou fascinado por esse enigma ao estudar a tribo dos lembas, um grupo africano espalhado por países como África do Sul, Zimbábue e Moçambique. Os lembas, apesar de falarem um idioma do grupo linguístico banto, comum na região, conservam uma série de hábitos estranhamente "judaicos, como o culto a um deus único, a proibição de comer carne de porco ou de misturar qualquer carne com leite e derivados e a tradição de que seus ancestrais teriam vindo de Jerusalém para a África. Em resumo, os lembas se consideram judeus que teriam vindo da Palestina para a África.

A parte mais intrigante dessas narrativas envolve o chamado ngoma lungundu, um tambor de guerra que teria poderes divinos, o qual ficava sob os cuidados da casta de sacerdotes da tribo -- tal como a tribo sacerdotal dos levitas era responsável pela Arca entre os antigos israelitas.
Lenda e fatos
Parfitt resolveu pagar para ver e passou a tentar rastrear o destino do ngoma e suas possíveis associações com a Arca. Um dos primeiros passos foi tentar identificar a rota seguida pelos supostos ancestrais dos lembas até a África -- eles contavam que, após Jerusalém, eles teriam passado pela lendária cidade de "Senna" antes de se fixar no sul do continente.
Parfitt diz que o mais provável é que a antiga "Senna" seja Sanaw, no Iêmen, local da península Arábica onde realmente havia uma forte comunidade judaica na época do surgimento do islamismo.
O arqueólogo Tudor Parfitt em barco tradicional árabe perto de Zanzibar (Foto: Reprodução)
Indícios genéticos relativamente fortes mostraram que a teoria de Parfitt poderia estar correta: geneticistas estudaram o cromossomo Y (a marca genética da masculinidade, presente só em homens) dos lembas e viram que grande parte deles não é de origem africana. Na verdade, eles têm parentesco mais próximo com o de populações do Iêmen e de outras regiões do Oriente Médio, inclusive os judeus. O mais impressionante: a casta sacerdotal dos lembas carrega o chamado "cromossomo Y de Aarão", nome do primeiro sumo-sacerdote israelita. Trata-se de uma variante do cromossomo que é especialmente numerosa entre os judeus de família sacerdotal, embora também apareça em menor frequência entre outros povos.
Até aí, o raciocínio de Parfitt é cientificamente sólido. Mais especulativa é a relação direta entre o ngoma e a Arca que ele traça. Após descobrir, com a ajuda a contragosto de anciões lembas, que o tambor havia sido guardado num museu do Zimbábue por um missionário do século 19, Parfitt conseguiu analisar o objeto e datá-lo pelo método do carbono-14, o mais comum para datar objetos de origem orgânica.
O resultado: uma idade de pouco menos de 700 anos. No entanto, Parfitt havia concluído que a verdadeira Arca era, como o tambor lemba, feita apenas de madeira dura, sem adornos de ouro -- a descrição requintada seria uma idealização posterior dos autores bíblicos. Ele propõe que a Arca/tambor era usada como uma espécie de canhão primitivo, daí os rumores de seu poder divino. Com isso, a Arca "original" teria sido destruída e substituída pelos judeus ancestrais dos lembas após sua migração a partir do Iêmen. Apesar de intrigante, o argumento continua sendo circunstancial, e certamente não convencerá os mais céticos.
Polícia de Chipre acha Bíblia antiga escrita na 'língua de Jesus


Polícia de Chipre acha Bíblia antiga escrita na 'língua de Jesus'
Volume está escrito em siríaco, dialeto do aramaico falado por Cristo.Autoridades dizem que artefato pode ter 2.000 anos; estudiosos duvidam.
Autoridades do norte do Chipre, região controlada pela etnia turca, afirmam ter apreendido uma Bíblia que poderia ter quase 2.000 anos após uma investigação contra traficantes de antiguidades. O códice está escrito em siríaco, dialeto aparentado ao aramaico falado por Jesus e pelos judeus da Palestina no século I de nossa era. A obra ainda precisa ser avaliada em detalhes por especialistas, mas alguns pesquisadores que tiveram acesso a fotos avaliam que a tinta dourada e a caligrafia sugerem uma idade mais recente, da Idade Média em diante.
Fonte http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL990111-9982,00-POLICIA+DE+CHIPRE+ACHA+BIBLIA+ANTIGA+ESCRITA+NA+LINGUA+DE+JESUS.html
O Discurso de posse de Barack bama

Ao reafirmar a grandeza de nossa nação, compreendemos que a grandeza não é um presente. Deve ser conquistada. Nossa jornada nunca foi aquela de atalhos ou de quem se contenta com pouco. Nunca foi o caminho dos fracos de coração – daqueles que preferem o ócio ao trabalho, ou buscam apenas os prazeres da fortuna e da fama. Foi, isto sim, o dos que correm risco, dos que fazem, dos que executam coisas – alguns célebres, mas mais comumente homens e mulheres obscuros em seu trabalho, que nos levaram pelo longo e áspero caminho da prosperidade e da liberdade. Por nós eles empacotaram suas pequenas posses mundanas e viajaram pelos oceanos em busca de uma nova vida. Por nós eles trabalharam em coindições ruins e se estabeleceram no oeste; suportaram o estalar do chicote e araram a terra dura. Por nós eles lutaram e morreram em lugares como Concord e Gettysburg; na Normandia e em Khe Sahn. Mais de uma vez esses homens e mulheres lutaram, se sacrificaram e trabalharam até que suas mãos estivessem em carne viva para que nós vivêssemos uma vida melhor. Eles viram uma América maior que a soma de nossas ambições individuais; maior que todas as diferenças de nascença ou riqueza ou partido.
Esta é a jornada que continuamos hoje. Ainda somos a nação mais próspera e mais poderosa na face da Terra. Nossos trabalhadores não são menos produtivos que no início desta crise. Nossas mentes não são menos inventivas, nossos bens e serviços não são menos necessários que na semana passada, no mês passado ou no ano passado. Nossa capacidade permanece intacta. O tempo de deixar as coisas como estão, ou de proteger pequenos interesses e adiar decisões desagradáveis, esse tempo certamente passou. A partir de hoje, temos que nos levantar, sacudir a poeira e começar de novo o trabalho de refazer a América. Para onde quer que olhemos, há trabalho a fazer. O estado da economia exige ação, ousada e rápida, e nós vamos agir - não apenas para criar novos empregos, mas para estabelecer novas fundações para o crescimento. Construiremos as estradas e pontes, as linhas elétricas e digitais que alimentam nosso comércio e nos unem. Recolocaremos a ciência em seu devido lugar, e usaremos as maravilhas da tecnologia para elevar a qualidade de nosso atendimento de saúde e reduzir seu custo. Usaremos o sol, os ventos e o solo para abastecer nossos carros e fazer funcionar nossas fábricas. E transformaremos nossas escolas e universidades para atender as exigências de uma nova era. Podemos fazer tudo isso. E faremos tudo isso. Ora, alguns questionam a escala de nossas ambições. Sugerem que nosso sistema não pode tolerar planos demais. Suas memórias são curtas. Pois esquecem o que este país já fez; o que homens e mulheres livres podem obter quando a imaginação se une a um objetivo comum, e a necessidade à coragem. O que os cínicos não conseguem entender é que o chão moveu-se sob seus pés. Que as disputas políticas vazias que nos consumiram por tanto tempo não servem mais. A questão que se deve perguntar hoje não é se o governo é grande demais ou pequeno demais, mas se funciona - se ajuda as famílias a encontrar empregos com salários decentes, assistência que possam pagar, aposentadorias dignas. Onde a resposta for sim, nossa intenção é seguir em frente. Onde a resposta for não, os programas serão cortados. E aqueles que administram os dólares da população terão que assumir suas responsabilidades: gastar com sabedoria, mudar os maus hábitos, fazer negócios à luz do dia. Porque só então poderemos restaurar a confiança que é vital entre um povo e seu governo.
Tampouco a pergunta diante de nós é se o mercado é uma força do bem ou do mal. Seu poder para gerar riqueza e expandir a liberdade não tem igual, mas esta crise nos fez lembrar que, sem um olhar atento, o mercado pode sair do controle - e que uma nação não pode prosperar por muito tempo se favorece apenas os prósperos. O sucesso de nossa economia sempre dependeu não apenas do tamanho do nosso Produto Interno Bruto, mas do alcance de nossa prosperidade; e da nossa capacidade de levar as oportunidades a todos os corações desejosos - não por caridade, mas porque é o caminho mais seguro para nosso bem comum. Quanto à nossa defesa comum, rejeitamos como falsa a escolha entre nossa segurança e nossos ideais. Nossos pais fundadores, diante de perigos que mal conseguimos imaginar, elaboraram uma carta para assegurar o império da lei e os direitos do homem, uma carta difundida pelo sangue de gerações. Esses ideais ainda iluminam o mundo, e não vamos abandoná-los em nome da praticidade. Assim, a todos os outros povos e governos que estão assistindo hoje, das maiores capitais ao vilarejo onde meu pai nasceu: saibam que a América é amiga de toda nação e todo homem, mulher e criança que busca um futuro de paz e dignidade, e que nós estamos prontos para liderar uma vez mais. (aplausos)
Mundanças Ortográficas em 2009

Fonte: Bahiagora
A partir do próximo ano, algumas regras de escrita do nosso idioma irão mudar. O presidente Lula assinou o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. No Brasil, a questão vem sendo discutida há 10 anos no Congresso Nacional.
O acordo visa unificar a língua portuguesa, que tem duas grafias oficiais, a do Brasil e a de Portugal. Com as novas regras, as diferenças ortográficas acabam em 98%. As mudanças obedecem às regras da maioria dos países e têm prazo até 2013 para serem totalmente concluídas e incorporadas pelas gramáticas.
Hoje, além de Brasil e Portugal, o idioma é falado em Timor Leste e nos países africanos Guiné Bissau, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Moçambique. O português é a terceira língua mais falada no mundo. São 200 milhões de habitantes que a têm como língua oficial.
Principais Mudanças:
- As paroxítonas terminadas em “o” duplo não terão mais acento circunflexo. Ao invés de “abençôo”,” enjôo" ou “vôo”, será “abençoo”, “enjoo” e “voo”.
- Não se usará mais o acento circunflexo nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do substantivo dos verbos “crer”, “dar”, “ler”,”ver” e seus decorrentes, ficando correta a grafia “creem”, “deem”, “leem” e “veem” .
- O hífen vai desaparecer do meio de palavras, com exceção daquelas cujo prefixo termina em “r”, casos de “hiper-”, inter-” e “super-”. Assim passaremos a ter “extraescolar”, “aeroespacial” e “autoestrada”.
- O hífen passa a ser utilizado em palavras compostas cuja última letra do primeiro elemento é igual à primeira letra do segundo: micro-ondas, anti-inflamatório.
- Criação de alguns casos de dupla grafia para fazer diferenciação, como o uso do acento agudo na primeira pessoa do plural do pretérito perfeito dos verbos da primeira conjugação, tais como “louvámos” em oposição a “louvamos” e “amámos” em oposição a “amamos”.
- O trema (brasileiro) desaparece completamente. Estará correto escrever “linguiça”, “sequência”, “frequência” e “quinquênio” ao invés de lingüiça, seqüência, freqüência e qüinqüênio.
- O alfabeto deixa de ter 23 letras para ter 26, com a incorporação de “k”, “w” e “y”.
- O acento diferencial deixará de ser usado, como em “pára” (verbo) de “para” (preposição).
- Haverá eliminação do acento agudo nos ditongos abertos “ei” e “oi” de palavras paroxítonas, como “assembléia”, “idéia”, “heróica” e “jibóia”. O certo será assembleia, ideia, heroica e jiboia.
Fique atento e se prepare para as mudanças.
DADA A IMPORTÂNCIA DO TEMA, DISPONIBILIZO AQUI O MANUAL COM AS FUTURAS MUDANÇAS PARA DOWNLOAD.
LINK PARA O MANUAL DO ACORDO ORTOGRÁFICO
Bíblia salva cabeleireiro atingido por tiros

A Bíblia salvou a vida de um cabeleireiro atingido por dois tiros quando chegava em casa no Espírito Santo. O livro estava no bolso da camisa da vítima. Uma das balas perfurou a capa e várias páginas do Velho Testamento. A outra desviou do livro e atingiu a testa do homem de raspão. O cabeleireiro, que não quis se identificar, conta que é religioso e que carrega sempre o livro consigo. Homem de fé, ele acredita que foi salvo pela palavra de Deus.
Púlpito para automóveis? É o fim

O que me levou a lembrar do irmão Leo Gonçalves e seu site “Púlpito Cristão”, foi uma reportagem que li recentemente na VEJA de 24 de Dezembro último, a cargo do jornalista André Petry. É coisa de estarrecer qualquer cristão, e vem lá do berço do neo-pentecostalismo. Lá dos EUA.Todos sabem da crise atual que ameaça de falência as três gigantes da indústria automobilística americana.
Pasmem os senhores. Não é que na cidade de Detroit (sede da GM, da Ford e da Chrysler), uma igreja pentecostal colocou em cima do púlpito três carros utilitários, um da cada marca, para pedir proteção a Deus pelos fabricantes ( vide foto acima do texto). Tudo realizado de uma maneira “solene” ao som do hino: “Em Busca de um Milagre”. É trágico e ao mesmo tempo cômico essa esdrúxula situação a que chegou o evangelismo espetaculoso e imediatista dos EUA. Um total desrespeito com aquilo que outrora era um lugar sagrado (“o altar”, como diz a reportagem).
Não posso deixar de mencionar aqui o que se passou por minha imaginação, ao ler tamanha monstruosidade. Como deve ter sido essa oração ante os reluzentes carros O Km. Penso que foi mais ou menos assim:
“Senhor meu Deus, nós queremos continuar com nossos carrões. Eles nos dão status e visibilidade. Não importa Senhor, que eles sejam poluidores e causadores de mortes violentas. Não importa que eles desumanizem as cidades e façam muito barulho. Não importa que eles sejam inimigos da saúde, pois estimulam a obesidade. Mas Tu sabes Senhor que o que é bom para os EUA, é bom para Ti. Portanto salva a GM. Salva a Ford e salva a Chrysler”. Amém.
Bem, não quero me estender muito sobre esse tipo de oração. Fica ao critério do leitor, através de seu comentário, acrescentar mais dados sobre como poderia ter sido essa prece automobilística.
Já que as grandes metrópoles estão sendo engolidas pelos automóveis em fenomenais engarrafamentos (caso de São Paulo), não seria mais sensato pedir a Deus uma outra alternativa de emprego para os fiéis que trabalham nessas fábricas?
Pelo andar da carruagem desse vergonhoso neo-pentecostalismo, logo logo, aparecerão por essas bandas, templos com heliportos e grandes garagens para carretas. Aliás, no futuro ─ talvez não veja, pois já estou com sessenta e dois anos de idade ─ muitos templos serão substituídos por “mega-shoppings” de Deus.
Nesse momento de tanto escândalo, quero fazer meu, o velho refrão de Boris Casoy: “ISSO É UMA VERGONHA!!!”.
Os 10 casos mais curiosos de pessoas que enganaram a morte



Vesna Vulovi?Aos 22 anos Vesna Vulovi? sobreviveu a uma queda de 33.330 pés, cerca de 10.000 metros de altura, sem pára-quedas. O avião onde Vulovi? trabalhava, o vôo 367 da JAT JU Flight sobrevoava a atual República Tcheca, quando ocorreu uma explosão. O grupo terrorista croata, Movimento Nacional, foi nomeado como responsável pela morte de todos, ou melhor, quase todos, pois Vulovi? foi a única sobrevivente. Seus “únicos” danos foram um traumatismo craniano, duas pernas e três vértebras quebradas, que lhe deixaram temporariamente paralisada da cintura para baixo. Após uma cirurgia ela recuperou o movimento das pernas e continua a voar esporadicamente. Além do milagre de ter sobrevivido, ela também detém o recorde mundial da mais alta queda livre do mundo, registrada no Guinness.
Ludger Cilbaris Um dia antes da erupção do vulcão Pelee, Cilbaris foi preso em uma cela individual, ventilada som

Shannon MalloyShannon Malloy envolveu-se em um acidente de carro que acabou decapitado-a internamente. A decapitação interna consiste na separação da coluna vertebral do crânio. Shannon teve que passar por várias cirurgias, uma “fusão” do seu crânio a da coluna vertebral; ela sofreu danos nervosos que fizeram com que ficasse vesga. Sua pelve e tornozelo foram severamente quebrados.

Ann HodgesAnn Hodges estava sentada em seu sofá, quando um meteorito caiu sobre sua casa, atravessou o telhado atingiu seu braço e o lado da sua barriga. Ann doou o meteorito para o Museu de História Natural do Alabama, onde pode ser visitado até hoje. Segundo as Forças Armadas, o meteoro virou uma bola de fogo e tornou-se o primeiro caso de um objeto vindo do espaço a atingir uma pessoa.

Phineas Gage Em 13 de setembro de 1848, Gage (um trabalhador ferroviário) era o encarregado de colocar pólvora dentro de um buraco e, em seguida, fazer explodir. Quando Gage pressionou a pólvora, acabou causando uma faísca, fazendo com que tudo explodisse. Uma barra de 1 m de comprimento de comprimento penetrou seu crânio em alta velocidade. Gage teve sua bochecha esquerda perfurada, com a barra atingindo seu olho, destruiu a parte frontal do cérebro e saiu por cima da sua cabeça. Gage teve danos no córtex frontal que resultou em uma completa perda de inibições sociais, que o levou a ter comportamentos inadequados. Gage, que era dócil, assumiu um jeito grosseiro, desrespeitoso e incapaz de conviver socialmente. Gage morreu em 1861, solitário, sem dinheiro e epiléptico. Hoje seu crânio e da barra de ferro estão em exposição no Museu Boston Warren.
Pastor se disfarça de mendigo para dar 'lição' a fiéis

O pastor jogou cerveja nas roupas e não se barbeou para o disfarce (Foto: Cortesia BBC Wales )
Um pastor se vestiu como um mendigo e invadiu a missa de sua paróquia, no País de Gales, numa tentativa de dar uma lição sobre "tolerância" aos fiéis.
O Reverendo Derek Rigby, da Igreja Metodista Trinity, na cidade de Prestatyn, colocou uma peruca, roupas sujas, não se barbeou por três dias e desenhou algumas tatuagens pelo corpo antes de entrar na igreja com latas de cervejas e seringas.
Rigby, um ex-policial, havia avisado aos fiéis que chegaria atrasado para a missa e contou o plano apenas a um dos funcionários da paróquia, para que ele pudesse interceder caso a congregação resolvesse chamar a polícia.
O pastor contou que foi ignorado pela maioria dos fiéis, enquanto alguns pediram que ele se retirasse do lugar.
Rigby permaneceu disfarçado até as crianças irem para a escola dominical antes de andar até o altar e mostrar sua identidade aos fiéis, que se sentiram "envergonhados".
"Ninguém ficou irritado comigo, mas ficaram chocados por terem me ignorado da forma como fizeram", afirmou. "Eles podiam ter me dado um copo de café."
Lição
Segundo Rigby, sua intenção era "transmitir uma mensagem séria sobre tolerância, de uma forma emotiva".
Saiba mais
Durante o sermão proferido após revelar sua identidade, o pastor citou o exemplo dos discípulos que não reconheceram Jesus na estrada para Emaús depois da ressurreição.
"Eu fiquei surpreso, não desapontado. Algumas pessoas me disseram que se eu estivesse ali, como pastor, saberia o que fazer para lidar com a situação", afirmou o sacerdote.
O Reverendo Derek Rigby conta ainda que já havia feito a mesma coisa em paróquias de Newport e Londres, onde, segundo ele, os fiéis foram mais generosos.
"Eu disse à eles que eram mesquinhos porque em outros casos já ganhei dinheiro, um pacote de bolachas e um cobertor. Em Prestatyn, eu não ganhei nada", conta.
"No entanto, acho que isso não irá acontecer novamente", finalizou o sacerdote.
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फोंट
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL641925-5602,00-PASTOR+SE+DISFARCA+DE+MENDIGO+PARA+DAR+LICAO+A+FIEIS.html