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Cura divina

Encontra-se com muita evidência este sinal nos quatro evangelhos e em Atos dos Apóstolos, sendo praticado por Jesus e seus santos apóstolos. O ministério terrestre do Senhor Jesus, foi maravilhosamente marcado pela operação de grandes maravilhas. Cura de enfermos, e libertação de oprimidos pelo diabo:Lucas 4:18-19: “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração. A apregoar liberdade aos cativos, e dar vista aos cegos; a por em liberdade os oprimidos; anunciar o ano aceitável ao Senhor.”A fama do Senhor Jesus, correu por todas as terras circunvizinhas:Lucas 4:14: “Então pela virtude do Espírito, voltou Jesus para a Galiléia, e a sua fama correu por todas as terras em derredor.”Lucas 4:37: “E a sua fama divulgou-se por todos os lugares, em redor daquela comarca.”Atraídos pelas curas maravilhosas por ele operadas, as multidões o procuravam não só para ouvir a sua palavra, mas também para serem por ele curados:Lucas 5:15: “Porém a sua fama se propagava ainda mais, e ajuntava-se muita gente para ouvir e para ser por ele curada das suas enfermidades.”Jesus não repreendia as pessoas que o procuravam para serem curadas.Pelo contrário, ele curava a todos:Mateus 8:16: “E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados e ele com a sua palavra expulsava os espíritos, e curou todos os que estavam enfermos.”Jesus enviou seus doze discípulos para pregar o reino, e deu-lhes poder para curar os enfermos e expulsar os demônios:Lucas 9:1-2: “E convocando seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios, e para curarem enfermidades. E enviou-os a pregar o reino de Deus e a curar os enfermos.”Mais adiante, encontramos o Senhor enviando mais setenta discípulos com a mesma missão e conferiu-lhes poder sobre as doenças e os demônios:Lucas 10:1,9,17,19,20:“01. E depois disto, designou o Senhor ainda outros setenta, e mandou-os adiante da sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares onde ele havia de ir.09. E curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: É chegado a vós o reino de Deus.17. E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitaram.19. Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo e nada vos fará dano algum.20. Mas não vos alegreis porque se vos sujeitam os espíritos, alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus.”Estes sinais não cessaram com a ascensão do Senhor mas tiveram seqüências na vida dos apóstolos e da igreja primitiva, conforme as promessas do Senhor Jesus:João 14:12: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas. Porque eu vou para meu Pai.”Marcos 16:17-18: “E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios, e porão as mãos sobre os enfermos e os curarão.”Em Atos dos Apóstolos encontramos o fiel cumprimento dessa promessa: Atos 2:43: “E em toda alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.”Os sinais confirmam a pregação da palavra:Hebreus 2:2-3-4: “Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram, testificando também Deus com eles por sinais e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?”Marcos 16:20: “E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes cooperando como ele o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiam. Amém.”Não devemos confundir cura divina com curandeirismo, agindo em desacordo com a Palavra de Deus, causando escândalo e procurando denegrir a genuína pregação do Evangelho. Exemplo: Venda de óleo ungido, bala ungida ou qualquer tipo de amuleto ou prática que não visam glorificar o nome do Senhor e sim, atender interesses pessoais. Estes são os Janes e os Jambres de nossos dias. (II Timóteo 3:8) O homem de Deus prega a Palavra, expulsa os demônios, cura os enfermos e nada cobra por isso:Mateus 10:8: “Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios, de graça recebeste, de graça dai.”Então se Jesus nos outorga poder sobre as doenças, é de se estranhar que muitos crentes fiquem doentes por tanto tempo. Muitos crentes precisando de calmante para dormir e tantos outros vivem gemendo sob uma enfermidade tornando suas vidas tristes ou desanimadas. Não há necessidade do cristão viver dessa maneira: Ele pode Ter vida abundante, gozar saúde física e mental, ser operante tanto em seus deveres pessoais, como obra do Senhor. Há necessidade somente de por a fé em ação. Tomar posse das bênçãos que o Senhor nos legou. Glória a Deus.Alguém nos poderia dizer: Com tal doutrina nenhum crente morreria, pois não ficaria doente, e se por ventura ficasse, alcançaria logo a cura divina. E desta maneira nenhum crente morreria. A isto nós respondemos: Deus não precisa de doença para levar seus filhos para glória. De que doença morreu Elias? (II Reis 2:11) Qual a doença que vitimou Moisés? (Deuteronômio 34:7) E Davi, e Daniel e tantos outros servos de Deus, tanto do antigo como do novo testamento? E até mesmo em nossos dias, Deus tem chamado alguns dos seus servos para a glória sem haver necessidade de doença.Alguns casos de enfermidades pode ser motivo de pecado oculto. Não temos o direito de acusar nossos irmãos que adoecem de estarem em pecado. Muitas vezes um sentimento de culpa e a convicção de um pecado cometido, entristece profundamente a pessoa e a coloca em estado de forte depressão. Esta situação se agrava de tal maneira, a ponto de afetar o sistema nervoso e gerar daí muitos males. Para situações como estas, São Tiago nos deu a receita:Tiago 5:14-16: “Está alguém dentre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o doente e o Senhor o levantará e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.”O Senhor Jesus que operou tantas maravilhas no passado, ele não mudou. (Hebreu 13:8) Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Ele pode usar maravilhosamente os seus servos para operar grandes sinais em seu nome. Com a exclusiva finalidade de atrair almas para o seu reino e para a glória do seus santo nome:João 14:12: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas; porque eu vou para meu Pai.”Atos 4:21c,22: “Porque todos glorificavam a Deus pelo que acontecera. Pois tinha mais de quarenta anos o homem em quem se operara milagre de saúde.”Amém.

BATALHA ESPIRITUAL

Neste breve estudo quero fazer um pequeno alerta quanto à guerra espiritual que se passa a nossa volta. Há necessidade de saber lutar contra as forças do mal, aquele que desconhece os poderes das trevas é facilmente vencido. Em Oséias 4:6 Deus diz: "O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento".
Se cremos e estamos em Jesus, fazendo a Sua vontade, não realizando as coisas erradas que a nossa carne gosta, como por exemplo: mentira, adultério, sexo ilícito, roubo, engano, etc., podemos vencer o inimigo das nossas almas, que é satanás e sua hoste de demônios. Jesus jamais perdeu uma batalha, porque ele é o Eterno Vencedor, logo Nele somos também vencedores.
O homem que foi lavado no sangue de Jesus, que teve seus pecados perdoados e que tem Deus do seu lado, tem total autoridade sobre o diabo e suas hostes espirituais da maldade, para expulsá-los de sua vida e da vida daqueles que estão sendo prisioneiros deles, desde que tais pessoas queiram sinceramente ser libertas.
No momento de um ataque espiritual o cristão pode, pela fé, usar armas poderosíssimas. Alguns exemplos: "Em Nome de Jesus Cristo, o Filho do Deus Altíssimo, eu expulso o demônio do medo (ou da prostituição, ou da mentira, etc.)" Assim o espírito mau terá que sair, pois o Nome de Jesus tem poder; "o sangue de Jesus queimará todo o espírito maligno que estiver agindo nesta vida, pois Jesus já venceu satanás na cruz"; "em todas estas coisas saímos mais que vencedores por aquele que nos amou" (Romanos 8:37). Você pode usar variantes deste versículo, igualmente verdadeiras como: "Em todas estas guerras espirituais, sou mais do que vencedor por meio de Jesus Cristo", etc.; "tudo posso naquele que me fortalece", e quem me fortalece é Jesus Cristo, meu Senhor; "mais forte é o que está em mim, Jesus Cristo, o Filho do Deus Altíssimo, do que o que está no mundo, satanás".
Nós somos o plano de Deus para derrotar o diabo e seus demônios na terra. Por isso temos que estar cientes da batalha na qual estamos envolvidos, para que possamos ser vitoriosos. Somente o povo cristão pode fazer com que as forças malignas recuem, para que Jesus Cristo entre na vida das pessoas, libertando-as. Isso porque Deus escolheu este método de agir: O homem ora e prega o Evangelho de Jesus, o Espírito Santo age no interior da pessoa que ouve, e esta é salva pela fé. Mas se não houver pregação da Palavra de Deus não poderá haver salvação. Conforme Larry Lea em seu livro "As Armas da Sua Guerra", o Senhor lhe disse: "Quem dera meu povo nos Estados Unidos e em todas as nações do mundo acordasse e visse que estão envolvidos numa guerra".
Eis as armas para derrotarmos satanás na guerra espiritual: l. A nossa fé em Jesus e perseverança nesta fé; 2. O sangue de Jesus; 3. A oração; 4. A armadura de Deus; 5. O louvor; 6. A Palavra de Deus; 7. O Nome de Jesus.
Há uma grande guerra espiritual ocorrendo no campo de batalha de nossas almas, com a eternidade toda pendendo na balança. O inimigo de nossas almas tem um plano terrível para destruir-nos, para impedir a nossa salvação e consequentemente levar-nos para o inferno de suplícios eternos, por isso devemos ser valorosos guerreiros espirituais, para podermos derrotá-lo e ajudar outros a alcançar tal vitória. Uma pessoa vencedora é grandemente útil nas mãos de Deus para a realização de Sua obra.
Devemos ter mentalidade de guerreiros, para não aceitarmos as armadilhas que o diabo prepara em nossas vidas, querendo fazer de nós pecadores em todos os sentidos. Não devemos aceitar a derrota como resposta final a qualquer circunstância de nossas vidas. Devemos também saber que Deus é Quem manda, e que o diabo age somente dentro das regras estabelecidas por Deus. Alguém pode perguntar: Se Deus é Quem manda, por que Ele deixa satanás agir assim? A resposta é: Muitas pessoas preferem servir ao diabo, e não querem nada com Deus, por isso Deus permite que o diabo continue agindo, para que possa ser possível ao homem escolher servir a Deus ou ao diabo. Tem gente que pensa que quer servir a Deus, mas se não quer deixar seus vícios, se odeia o próximo, se vive mentindo, etc., na realidade gosta mesmo é de servir ao diabo. Satanás, o inimigo de nossas almas, não pode invadir o sangue de Jesus, e na Bíblia está escrito, quando se fala dos que venceram o diabo: "Eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho" (Apocalipse 12:11).
Podemos orar: "O sangue de Jesus está sobre todo o meu ser. O sangue de Jesus está sobre minha esposa, meus filhos, meu lar, meu trabalho, minha igreja, etc.." São alguns segredos da guerra espiritual! De que modo entra a Verdade em nós? Como é que entramos numa forma de relacionamento correto com Deus? É por meio do sangue de Jesus, que foi derramado na cruz para cumprir a Justiça Santa de Deus, e nos resgatar da vã maneira de viver para a sua maravilhosa luz. O sangue de Jesus nos aperfeiçoa, sendo o caminho para nos levar ao mais santo nível de vida. Em 1 João 1: 7 está escrito: "Mas se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo pecado".
Os nossos pecados são perdoados mediante o sangue de Jesus. Eis a oração que ensina o autor de "As Armas da Sua Guerra": "Quero que o Teu sangue, Senhor Jesus, flua através da minha vida, purificando-me de todo meu velho padrão genético, de meus velhos pecados, de minhas velhas enfermidades, de minha velha natureza. Quero receber uma transfusão de sangue total, quero Teu sangue correndo em minhas veias, quero que meu coração seja como o Teu, bombeando com Teu sangue de vida. Quero, verdadeiramente, ser filho de Deus, com linhagem sanguínea certa". Isto não é símbolo, é realidade, é um mistério real, a maior realidade que já existiu. Isso porque o sangue de Jesus derramado na cruz, pelo fato de que Ele não tinha pecado, sendo o Cordeiro Imaculado de Deus, destruiu o poder legal que satanás tinha sobre o homem. Assim podemos resistir ao mal: "Resisto a ti, satanás, resolutamente, pelo sangue de Jesus. Pertenço Àquele que me comprou com seu próprio sangue. Pertenço a Jesus, e em Nome de Jesus ordeno: Sai da minha vida!" Paulo ensina em sua carta aos Efésios (6: 10 a 18) quais as armas para vencermos esta guerra espiritual:
O CINTO DA VERDADE: Há uma tradução da Bíblia que diz: "lombos cingidos com a verdade". Como é que se cinge com o cinto da Verdade? Eis um exemplo de oração nesse sentido: "Deus, em Nome de Jesus, sei que tu és a Verdade e que estás em mim, e digo amém hoje porque Tu és minha Verdade. Quero-Te como a Verdade em mim". Estando nós cingidos com o cinturão da verdade, não vamos deixar que as mentiras de satanás entre em nossas almas.
A COURAÇA DA JUSTIÇA: Quando conseguimos proteger nosso peito com a couraça da Justiça, nossos corações bombeiam livremente vitalidade espiritual para todas as partes do nosso corpo, respirando saudavelmente e enchendo completamente nossos pulmões espirituais com o fôlego de Deus. Esta couraça espiritual guarda (protege) os nossos sentimentos em Jesus Cristo.
O EVANGELHO DA PAZ: Calçando os nossos pés com o Evangelho da Paz podemos nos levantar e dizer: "Deus, sei que tenho o sangue de Jesus fluindo através de mim, e o meu espírito está pronto para andar nos teus caminhos e não nos pecados da carne". Assim podemos pregar o Evangelho a todo aquele que encontrarmos por onde passarmos.
O ESCUDO DA FÉ: "Jesus é a minha fé. Ele é o autor e consumador da minha fé. Ele é a fonte da minha fé, e hoje recebo Jesus em minha vida para levantá-lo entre mim e todos os dardos inflamados que o diabo arremessa em meu caminho". Os dardos inflamados do diabo são coisas assim: ele mente a você que seus pecados não estão perdoados; que você não é cristão; que está enganado; que você nunca será curado; que você nunca prosperará; que a Palavra de Deus não é verdadeira; que você nunca será vencedor, e tantas outras mentiras mais. Nessa hora devemos erguer o nosso escudo da fé, proclamando que Jesus é o nosso Senhor e Salvador, e que o diabo é o pai da mentira.
O CAPACETE DA SALVAÇÃO: Deus é a nossa salvação! "Obrigado Jesus, Tu és a minha salvação". Devemos nos sentir felizes porque somos salvos. Fomos libertados de uma sentença de morte. O capacete da salvação não permite que coisa alguma do diabo entre em nossas mentes. Nada de imaginações e devaneios, nem pensamentos transviados. Nossas mentes são de Jesus Cristo.
A ESPADA DO ESPÍRITO: A espada do Espírito é a Palavra de Deus. "Ó Deus, graças Te dou porque a Tua Palavra, que é Jesus Cristo, está em mim. Andarei hoje nesta Palavra. As palavras da minha boca estarão concentradas na Tua Palavra, nas tuas Escrituras, na tua lei e nos teus mandamentos, nas tuas promessas e na Tua divina majestade". Que as minhas palavras sejam Jesus em minha batalha. Jesus derrotou satanás pela Palavra, quando disse: "porque está escrito" (Mateus 4:1 a 11). É o poder da Palavra de Deus. Jesus pôs abaixo as fortalezas que satanás tentava erigir em sua mente, usando a espada (Palavra) das Escrituras para atravessar as trevas das tentações. Ele usou a Palavra para reduzir a frangalhos os argumentos de satanás.
ORAR SEMPRE: A palavra final deste trecho de Efésios diz: "E orai em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito". Por isso devemos conservar a oração fluindo todo o dia e a todo instante.
A Bíblia promete que se fizermos tudo isso: vestir a armadura de Deus, resistir ao diabo e orar todo o tempo, venceremos o inimigo. Devemos estar sempre preparados a fim de marcharmos para a batalha. Termino com o versículo de 1o. Pedro 5: 8 e 9: "Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar. Resisti-lhe, firmes na fé..." ! Sérgio Montiel Leal.

Atualidade dos dons espirituais

Tipo: Estudos bíblicos / Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa
ATUALIDADE DOS DONS ESPIRITUAISBatismo no Espírito SantoDom de Línguas(PERGUNTAS E RESPOSTAS)Onde estão na Bíblia as promessas de batismo no Espírito?R – Isaías 44.3; Joel 2.28-29; Mateus 3.11; Lucas 24.49. Quando se iniciou o cumprimento dessas promessas? R - Iniciou-se por ocasião do Pentecostes (Atos 2.1-4), a segunda grande festa sagrada do ano judaico. Cinqüenta dias após a Páscoa iniciava-se a festa de Pentecostes, também chamada Festas das Colheitas; Pentecostes deriva do grego “penteekostos”, que significa qüinquagésimo. Leiam: “E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (Atos 2.4). Houve alguma promessa para que esse batismo ocorresse em gerações futuras? R – Sim. Atos 2.39: “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor chamar”. Quais os exemplos de batismos após o Pentecostes? R – EXEMPLOS BÍBLICOS: (a) EM SAMARIA - Atos 8.5-17. Aqui temos o registro detalhado do batismo de irmãos que já eram crentes em Jesus e haviam sido batizados nas águas (vs. 8,12,14). “Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João, os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo. Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido, mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus. Então, lhes impuseram as mãos, e receberam o Espírito Santo”(At 8.14-17). Portanto, foi uma experiência posterior a Pentecostes e distinta da salvação em Cristo Jesus.(b) NA CASA DE CORNÉLIO – Atos 11.13-15 – Aqui o relato de salvação e batismo simultâneos: “E, quando comecei a falar, caiu sobre eles o Espírito Santo, como também sobre nós a princípio. E lembrei-me do dito do Senhor, quando disse: João certamente batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo” (At 11.15-16). Aqui Pedro declara que o batismo naquela casa tinha sido igual ao do dia de Pentecostes: “como também sobre nós a princípio”.(c) SAULO – Atos 9.10-18 – Saulo já era crente (v. 6,15), porém: “E Ananias foi, e entrou na casa, e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo [outra prova de que Saulo já era irmão em Cristo], o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver E SEJAS CHEIO DO ESPÍRITO SANTO” (At 9.17). Experiência posterior a Pentecostes. A missão de Ananias não era pregar a Palavra ou levar Saulo à conversão, mas somente restabelecer a sua visão e enchê-lo do Espírito. (d) OS DISCÍPULOS EM ÉFESO – Atos 19.1-7 - O fato ocorreu 25 anos depois do batismo coletivo em Pentecostes (Atos 2.4), já na terceira viagem missionária de Paulo. Vejamos: “Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado pela estrada do interior, chegou a Éfeso. Aí achou alguns discípulos e perguntou-lhes: Recebestes vós o Espírito Santo quando crestes? Responderam eles: Não, nem sequer ouvimos que haja Espírito Santo. Tornou-lhes eles: Em que fostes batizados, então? Responderam: No batismo de João. Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo de arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, Jesus. Quando ouviram isto, foram batizados em nome do Senhor Jesus”. Antes de darmos prosseguimento, devemos verificar que as Boas Novas não haviam chegado àqueles discípulos de João Batista, que eram gentios. Tinham sido batizados em nome do Pai, de conformidade com o batismo de João. Então Paulo anunciou a vinda, a morte e ressurreição de Jesus, e eles ouviram, creram e foram batizados (v. 5). Paulo não se limitou a isso. Desejava que eles recebessem a plenitude do Espírito, tal como ele próprio recebera: “E, impondo-lhes as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e falavam línguas e profetizavam”(v.6).EXEMPLOS NÃO BÍBLICOS – Milhões de casos. Não há estatísticas sobre o assunto, mas com certeza há no Brasil milhões de irmãos batizados no Espírito Santo, ou seja, que passaram pela mesma experiência dos discípulos no dia de Pentecostes e de outros em anos posteriores, como acima relatado. Quem batiza no Espírito Santo? R – O Senhor Jesus: “Ele [Jesus] vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”(Lc 3. 16; Mt 3.11; At 2.32-33). Quem pode ser batizado? R – Somente os salvos, ou seja, os crentes em Jesus. Todos os casos bíblicos ocorreram após haverem recebido a Palavra, ou simultaneamente. (At 2.38-39). Quais as condições para o batismo? Buscar, ter sede: “Se alguém tem sede vem a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto ele dizia do Espírito que haviam de receber os que nele cressem. O Espírito Santo ainda não fora dado, porque Jesus ainda não havia sido glorificado” (Jo 7.37-39). Mas não existe um método especial. Deus é soberano na sua vontade. Ele batiza quem quer, como, onde e quando quer. Irmãos de Igrejas não pentecostais podem receber o batismo?R – Podem, e muitos recebem. Alguns continuam na sua própria congregação, outros, por diversos fatores, vão para igrejas pentecostais. Muitos são os exemplos de batismo de irmãos não pentecostais. Qual a evidência desse batismo?R – A evidência bíblica é o falar em línguas. O falar em línguas é um dom? É e está em 1 Corintos 12, onde se lê também acerca dos demais dons. Esses dons estão disponíveis hoje, ou só foram concedidos no tempo de Jesus? Todos os dons ali relacionados estão em vigor, não caducaram. A Carta aos Corintos foi escrita em 55/56 anos depois de Cristo, e ali Paulo declara que existe diversidade de dons e de ministérios (v. 4,5). Ademais, Paulo diz que “gostaria que todos vós falásseis em línguas, mas muito mais que profetizásseis [outro dom]”. (1 Co 14.5). E manifesta sua alegria em falar em línguas: “DOU GRAÇAS AO MEU DEUS, PORQUE FALO EM OUTRAS LÍNGUAS MAIS DO QUE TODOS VÓS” (1 Co 14.18). Como se vê, Paulo falava em línguas por onde andava e incentivava os irmãos a fazerem mesmo. Jesus declarou que o dom de variedade de línguas estaria disposto a todos os que cressem (Mc 16.17). Qual a finalidade desse dom? Paulo responde: “O que fala em língua não fala aos homens, senão a Deus. Com efeito, ninguém o entende, e em espírito fala mistério. O que fala em língua edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja” (1 Co 14.2,4).O batismo no Espírito Santo é condição para a salvação?R – Não. Somos salvos pela graça, mediante a fé no Senhor Jesus. Pentecostais e não pentecostais são salvos em Cristo, irmãos em Cristo. Então para que serve o batismo no Espírito? O apóstolo Paulo responde dizendo que toda manifestação sobrenatural do Espírito é dada a cada um para o que for útil (1 Co 12.7). Se não tivessem nenhuma utilidade, Deus não concederia tais dons. Também não os teria prometido. Também não teria derramado do seu Espírito sobre os discípulos no Pentecostes. Uma das finalidades é receber poder. Vejam: “Não vos ausenteis de Jerusalém, mas esperai a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes. Pois João batizou com água, mas vós sereis batizados com o espírito Santo, não muito depois destes dias. MAS RECEBEREIS PODER, AO DESCER SOBRE VÓS O ESPÍRITO SANTO...” (At 1.4,5,8). O que sente o crente na hora do batismo? R – Essa pergunta eu fiz a uma centena de irmãos, antes de escrever uma apostila sobre o assunto. Nenhum deles soube descrever com segurança o que se passou no seu corpo, alma, espírito. A verdade é que receberam uma infusão de alegria. Algo indescritível e, até certo ponto, incontrolável. Para expulsar demônios e curar enfermos precisa ser batizado no Espírito? R – Jesus outorgou tais poderes a todo aquele que crê (Mc 16.17-18). Devemos buscar os dons espirituais? R – Paulo responde: “Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar... o que profetiza, fala aos homens para edificação, exortação e consolação” (1 Co 14.1,3). (02.11.2000)ATUALIDADE DOS DONS ESPIRITUAIS(PERGUNTAS E RESPOSTAS)Este estudo contempla questões levantadas por vários irmãos.Qual a diferença entre batismo no Espírito Santo e dom de línguas? R – Expressões equivalentes a batismo no Espírito: “Ser cheio do Espírito” (At 2.4; 9.17) “Receber ou descer o Espírito” (At 8.15-16; 19.2); “Cair ou derramar o Espírito Santo” (Joel 2.28-29; At 2.17; 10.44-45; 11.15); “Batizar com o Espírito Santo” (Mt 3.11; Jo 1.33; At 11.16). O Batismo é uma experiência especial e sobrenatural. O falar em línguas é uma manifestação do Espírito, um dom (1 Co 12.7, 10). Por que só o dom de variedade de línguas é uma evidência do batismo, se existem outros dons mais nobres?R – A vida espiritual do crente deve ser um crescer constante. A Bíblia diz para crescermos na graça e no conhecimento (2 Pe 3.18); “Jesus crescia em sabedoria” (Lc 2.52); devemos crescer em nossa fé (2 Co 10.15; Lc 17.5). Deus concede inicialmente ao recém-batizado um ou mais dons, mas nada impede que o crente continue crescendo, “procurando com zelo os melhores dons” (2 Co 12.31; 14.1). O apóstolo Paulo diz que “as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis” (1 Co 14.22), que passam a compreender porque o Reino de Deus é diferente do reino das trevas. Para os crentes, as línguas significam que o Espírito está sendo derramado (At 10.44-46; 11.15-17). Por que considerar o batismo no Espírito Santo uma doutrina se essa experiência está circunscrita ao livro de Atos e aos primeiros passos da Igreja? R – Se o cânon do Novo Testamento só fosse selado após o último batismo no Espírito Santo, ainda continuaria aberto, pois a Igreja continua RECEBENDO o Espírito. Ademais, Paulo não declara que o falar em línguas tenha sido um privilégio da igreja em Corinto. Se dermos curso ao raciocínio de que a experiência ficou restrita àqueles irmãos, deveríamos então desconsiderar não só as cartas aos coríntios, mas a enviada aos romanos, aos filipenses, aos colossenses, e outras. O registro detalhado da experiência em Atos não significa dizer que ficou ali circunscrita. Seria desnecessária a continuação dos registros. Mas o assunto é tratado também em I e II aos Coríntios; em Joel 2.28, como promessa; em Marcos 16.17, na palavra de Jesus; em João 1.33, na palavra de João Batista; em Romanos 1.11 e 12.6, na palavra de Paulo, desejoso de que houvesse fortalecimento espiritual, e confirmando a variedade de dons e o de profecia. Jesus falou em línguas? R – A Bíblia nada diz a respeito. Cremos que não, porque a promessa era para uma ocasião futura (Jl 2.28; Mc 16.17; At 2.4,16). Outra razão: o falar em línguas serve à edificação própria, do próprio crente, porque fala em espírito, em mistérios, com Deus (1 Co 14.2,4,14). Jesus não precisava de tal edificação. Há um local determinado para recebermos o batismo? R – Não. O crente pode receber o Espírito em qualquer lugar, mas o local mais apropriado é num ambiente de oração. Pode ser com ou sem imposição das mãos. Quando a pessoa aceita Jesus como Senhor e Salvador recebe o Espírito. Por que receber o Espírito outra vez? Seria um reforço da graça? R – A finalidade desse batismo está expressa nas palavras de Jesus: “Envio sobre vós a promessa de meu Pai; mas ficai na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49; At 1.4-5). Antes de Sua ascensão, Jesus soprou sobre os discípulos e estes receberam o Espírito, para regeneração (Jo 20.22), cumprindo a promessa de que o Espírito habitaria neles, como habita em nós (Jo 14.17). Os interessados poderão aprofundar-se no estudo dessa passagem, em que Jesus, ressurreto, sopra sobre os discípulos para dar-lhes uma nova vida espiritual. No segundo momento, Jesus diz que “não muito depois desses dias” eles seriam batizados no Espírito Santo, em cumprimento à promessa do Pai (At 1.4,5; 2.4,16,17,18). Não entendemos este batismo como uma nova salvação. Entendemo-lo exatamente nos termos usados por Jesus: revestimento de poder. O termo REVESTIR é assim definido no dicionário Aurélio: “1. Tornar a vestir; 2. Vestir; 3. Estender-se por sobre; cobrir; tapar; 4. Atribuir a si; 5. Tornar estável, firme, resistente; solidificar...”. Cremos que a definição mais apropriada para o batismo no Espírito Santo seria então o de dar uma cobertura, uma sobrecapa para tornar mais firme e resistente. Num exército, todos são soldados defensores da pátria, mas os que seguem para a linha de frente recebem adestramento, armadura, suporte e armas específicos. Qual a finalidade do dom de variedade de línguas? R – Falar em espírito com Deus sem usar o seu idioma pátrio, pelo que se edifica a si mesmo (1 Co 14.2,4,14). Todavia, essas línguas podem ser humanas e vivas (At 2.4-6), ou uma língua desconhecida na terra (1 Co 13.1). Os crentes de Corinto estavam exagerando no uso do dom de línguas em detrimento dos outros dons. Para corrigir, Paulo deu a seguinte orientação: a) a profecia é mais importante para a igreja porque exorta, edifica e consola;dela todos se beneficiam (1 Co 14.3). Os irmãos não devem pensar apenas na sua edificação; b) para que os benefícios se estendam ao maior número possível, aquele que fala em línguas, ore para receber o dom de interpretação (1 Co 14.13), se é que “desejais dons espirituais, procurai abundar neles para edificação da igreja” (1 Co 14.12). Em nenhum momento Paulo despreza ou desestimula o uso do dom de variedade de línguas. Ao contrário, ele agradeceu a Deus porque falava muito em línguas (v. 18) e disse que “gostaria que todos falassem em línguas”, mas que também houvesse muito mais profecia (v.5). Para benefício da Igreja – e essa orientação vale para hoje – convém que haja intérprete; se não houver intérprete, melhor que fiquem em silêncio, falando consigo e com Deus (v.28). Por fim, uma recomendação do apóstolo: “Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas, mas faça-se tudo decentemente e com ordem” (1 Co 14.39-40). Ou seja: usemos todos os dons para que o Espírito se manifeste, mas em ordem. A única evidência do batismo é o falar em línguas?
O que a Bíblia nos mostra como evidência do batismo no Espírito Santo é o falar em línguas. Em Atos 10.44-46 vemos que "os fiéis que eram da circuncisão" se maravilharam ao presenciar o derramar do Espírito sobre os gentios. Como eles souberam? "POIS OS OUVIAM FALAR EM LÍNGUAS". Então, ficaram cheios de unção para engrandecerem a Deus. (v.46). No caso de Simão, a mesma coisa. Simão viu ou ouviu alguma coisa que evidenciou a descida do Espírito aos de Samaria (Atos 8.15-18). Em Pentecostes, a evidencia maior foram as línguas (Atos 2.4). O batismo dos efésios também foi seguido pelo falar em línguas (Atos 19.5-6). Todavia, creio que o Espírito não está limitado a determinadas fórmulas. É possível que um crente seja batizado e somente depois de algum tempo haja a manifestação vocal e sobrenatural das línguas ou de outros dons. Mas como determinar se o irmão foi batizado no momento em que começou a falar em línguas ou no momento em que sentiu algo estranho? Particularmente não conheço casos de batismo sem o dom de línguas, até porque na ocasião do batismo, além das línguas, nem sempre há manifestações físicas visíveis. Resumindo, o falar em línguas estranhas é uma evidência segura de que o irmão foi batizado no Espírito Santo. Não estamos falando em falar línguas decoradas ou em imitações grosseiras. Quem tem discernimento sabe distinguir uma coisa da outra.

A Plenitude do Espírito Santo

Texto: EFÉSIOS 5.18-21

Introdução

Pregamos há um tempo atrás sobre o Batismo com o Espírito Santo como sendo uma experiência única que acontece no ato do pecador se arrepender e crer sendo então batizado no corpo de Cristo.
Porém se há apenas um batismo no Espírito Santo podemos observar pelas Escrituras que um mesmo cristão pode ser cheio do Espírito Santo várias vezes e é sobre esse assunto que desejamos falar hoje.
Se o batismo do Espírito Santo é um ato único já a plenitude do Espírito Santo é um estado contínuo como norma de vida para todos os cristãos.
Como acontecimento inicial de conversão e novo nascimento, o batismo não pode ser perdido nem repetido mas a plenitude recebida neste batismo precisa ser conservada e se for perdida precisa ser recuperada. Há casos em que a plenitude do Espírito Santo é perdida por causa do pecado mas também há casos na bíblia, que mesmo sem a evidência de pecado, pessoas foram cheias do Espírito Santo mostrando que em certos momentos de crise precisamos de um novo revestimento de poder.
o Atos 2.4 – “todos ficaram cheios do Espírito Santo”.
o Atos 4.8 – “Pedro, cheio do Espírito Santo, falou às autoridades”, e não somente Pedro mas as Escrituras dão testemunho de Barnabé (At 11.24) , Estevão (At 6.5 e 7.55) e de Paulo (At 13.9).
o Atos 4.31 – “todos ficaram cheios do Espírito Santo”.
o Atos 9.17 – “para que fiques cheio do Espírito Santo”.
o Atos 13.52 – “Os discípulos transbordavam de alegria e do Espírito Santo”.
A plenitude do Espírito Santo não pode ser descrita cientificamente em uma definição, mas pode ser explicada por algumas passagens que a Bíblia nos descreve como sendo a supremacia do Espírito Santo sobre a natureza pecaminosa e caída dos homens. Passagens como Romanos 8. Gálatas 5; Efésios 5; Colossenses 3; são passagens que falam de características de uma vida cheia do Espírito Santo.
Somos batizados com o Espírito Santo porque fazemos parte do corpo de Cristo. Quem é batizado com o Espírito Santo é batizado no corpo de Cristo.
Porém devemos entender o porque da ordem de sermos cheios do Espírito Santo:
o O Espírito Santo é o elo entre Cristo e o Cristão – Cristo subiu aos céus e vive nos seus discípulos através do seu Espírito Santo que em nós habita.
o O Espírito Santo manifesta a vida de Cristo em nós – Já não sou mais eu quem vive mas Cristo vive em mim.
o O Espírito Santo controla nossa natureza pecaminosa – Se pelo Espírito mortificardes a carne então vivereis.
o O Espírito Santo glorifica a Jesus em nossa vida – Ele me glorificará porque receberá do que é meu.
o O Espírito Santo é nosso intercessor – Não sabemos orar como convém mas o Espírito Santo intercede por nós.
o O Espírito Santo é nosso Consolador, Auxiliador – Eu rogarei ao Pai e ele vos dará um outro consolador.
o O Espírito Santo nos ajuda em nossas fraquezas – O poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza.
Sem dúvidas poderíamos duplicar esta lista várias vezes mas o que dissemos até aqui é suficiente para concluirmos que sem o Espírito Santo não pode haver vida cristã autêntica, ou vivemos na esfera do Espírito ou da carne, a carne milita contra o Espírito e o Espírito contra a carne, quem está na carne não pode agradar a Deus, somente podem agradar a Deus aqueles que vivem no Espírito.
O exemplo da Igreja de Corinto não pode deixar de ser citado. Era uma Igreja que Paulo testemunhou não faltar nenhum dom (I Co 1.7), eles haviam sido dotados pelo Espírito Santo, ricamente dotados, mas Paulo em I Co 3 os chamam de carnais. Isso nos mostra duas coisas:
Que é possível ter um dom e não ser cheio do Espírito Santo, e ai pergunto como fica a nossa tradição que acredita que pessoas cheias do Espírito Santo são somente as pessoas que possuem dons e trabalham na Igreja?
Que os dons não são prova de que alguém é cheio do Espírito Santo. Ninguém possui um certo dom porque é mais espiritual do que o outro.
Na carta de I Coríntios, Paulo não faz distinção entre batizados ou não com o Espírito Santo mas sim entre cristãos espirituais e carnais, entre os que são controlados pelo Espírito Santo e aqueles que são controlados pela sua natureza humana.
O texto de Efésios nos apresenta uma ordem, um imperativo contínuo: “Enchei-vos do Espírito”. Essa é uma ordem na qual não há outra alternativa. Porém a ação contínua do verbo não nos dá a entender o caso de um caminhão tanque que é cheio de água e sai para sua viagem e que depois de vazio volta para ser novamente cheio, uma figura que pode ilustrar a idéia de Paulo é quando colocamos um copo debaixo da torneira, logo o copo se enche e começa a transbordar e o copo vai sendo cheio continuamente. É exatamente essa a idéia de Paulo, o Espírito Santo enche a nossa vida, ficamos cheios do Espírito Santo e vamos sendo enchidos cada vez mais, transbordamos e continuamos sendo enchidos numa ação contínua. Essa é a vontade de Deus para todos os seus filhos, essa é a vontade de Deus para todos os crentes em Cristo Jesus, que sejam cheios do Espírito Santo. Hoje olhamos para os crentes e infelizmente constatamos que ser cheio do Espírito Santo é exceção e não a regra, mas o normal do cristão é ser cheio do Espírito Santo. Mas Deus continua querendo encher seus filhos com o seu Espírito Santo, essa é boa noticia para nós.
Depois disso, depois desse tremendo desafio de ser cheio do Espírito Santo, Paulo nos fala de algumas evidências que acompanham a vida daqueles que são cheios do Espírito Santo. Quem é cheio do Espírito Santo vive:
13. vs 19 – Falando entre vós.
O primeiro sinal da plenitude do Espírito Santo é a comunhão. É a capacidade de falar uns aos outros em amor. Esse é um paralelo interessante com Atos 2. Segundo o Pr David Alencar em Atos 2 eles falavam línguas estranhas para poder falar uns aos outros, para falar ao coração uns dos outros, eles possuíam línguas e culturas diferentes, porém hoje não precisamos falar línguas estranhas para isso, porém, precisamos aprender a falar ao coração do nosso irmão, ministrar sobre ele a palavra de Deus. A plenitude do Espírito Santo não é tanto uma experiência mística e particular mas sim um relacionamento moral com Deus e com as pessoas ao nosso redor (Stott).
14. vs 19 – Adorando de todo coração.
O Espírito Santo veio para glorificar a Jesus e uma pessoa cheia do Espírito terá uma postura de louvor e adoração. Paulo afirma que uma pessoa cheia do Espírito louvará o Senhor de todo o coração. O louvor aqui não deve ser entendido apenas como música mas toda e qualquer manifestação de louvor.
15. 3-vs 20 – Agradecendo por tudo.
Stott diz que alguns crentes dão graças a Deus por algumas coisas, mas o cheio do Espírito Santo agradece sempre. A murmuração é um pecado que está ligado a descrença, porém o cheio do Espírito Santo sabe que não mais se pertence e sim pertence a Cristo e sabe que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.
16. 4-vs21 – Sujeitando por amor de Cristo.
A submissão é tão importante que o verbo aparece trinta e duas vezes no NT. Parece-nos que a marca registrada do cristão cheio do Espírito Santo é a submissão a Deus e às autoridades constituídas, tudo porque um cristão cheio do Espírito Santo não será levado por esse Espírito a se opor à autoridade levantada pelo mesmo Espírito. Todo o cristão cheio do Espírito Santo vê a rebelião e insubordinação da mesma forma como Deus vê. Para o Senhor Deus rebelião é igual ao pecado de feitiçaria, rebelião é obra de Satanás, é o inicio do caos.
Porém o principio de Paulo aqui ensinado como evidência da plenitude do Espírito Santo não é a submissão às autoridades e sim a submissão mútua, de uns para com os outros.
Com isso não queremos dizer que devemos nos calar quando um princípio moral ou teológico está em jogo, Paulo deu um destacado exemplo de firmeza diante de Pedro numa confrontação pública e direta em Antioquia. Stott afirma que devemos tomar cuidado para que nossa firmeza aparente não seja uma exibição desagradável de orgulho e rebeldia. O teste é se essa submissão é feita no amor de Cristo. Nossa submissão é a Cristo e devemos ser submissos aos outros até o ponto em que ela não implicar deslealdade a Cristo.
Essas são evidências de uma vida cheia do Espírito Santo.
Talvez a grande pergunta que você me faz é a seguinte: Como ser cheio do Espírito Santo. Se você pensa que eu tenho uma receita para te dar eu lamento te desapontar. Não existem receitas. O que pode existir são disposições que facilitem o enchimento do Espírito Santo.
17. Crer que podemos ser cheios do Espírito Santo.
Essa é a vontade de Deus para sua vida, e para a vida de todos os cristãos. Deus quer nos encher com seu Espírito.
18. Pedir a Deus que o encha do Espírito Santo.
Precisamos pedir pois a palavra diz que Deus dará o Espírito a todos que lhe pedir. O quanto oramos para sermos cheios aponta o quando desejamos de fato sermos cheios.
19. Desejar a Plenitude para a glória de Jesus e não para a própria exaltação.
Somos cheios ou enchidos com o Espírito Santo com um propósito e o propósito é glorificar a Cristo. Muitos cristãos desejam ser cheios do Espírito Santo por várias razões, mas o Espírito veio para glorificar a Cristo.
20. Obedecer a direção do Espírito Santo.
Muitos cristãos desejam ser cheios do Espírito Santo mas não seguem suas orientações, assim não apenas cauterizamos nossa mente como apagamos o Espírito que também pode ser entristecido.
Eu não sei se são apenas essas disposições necessárias para o enchimento do Espírito Santo mas também sei que diante dessas disposições o Espírito Santo pode nos guiar a todos os caminhos necessários para que cheguemos a fonte da água viva que é Jesus.
Deus abençoe a sua Palavra!
Amém!


( Ronaldo Perini )
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