Mahatma Gandhi viajava de trem na Índia e, como era seu costume, ia em carro de terceira classe. Nenhum dos passageiros o reconheceu. Durante a viagem, um indivíduo cuspia constantemente no assoalho do carro. Gandhi o admoestou, mostrando o perigo que aquele mau costume podia representar para a saúde pública. O homem se exasperou e disse: "Trate das suas próprias coisas. Quem é você que assim se atreve a corrigir-me?" E continuou praticando seu costume anti-higiênico. Gandhi nada mais disse. Minutos depois aquele homem tomando seu violão, começou a cantar uma canção popular em honra a Gandhi. Na estação em que este ia desembarcar, grande multidão o esperava. Então o indivíduo percebeu logo que a pessoa a quem ofendera tão gravemente, outro não era, senão o grande herói nacional. Prostrando-se diante de Gandhi, suplicou-lhe que o perdoasse. "Nada tenho que perdoar-te", respondeu o herói indiano. "Mas vejo que és um daqueles que não praticam o que eu aconselho e, contudo, cantam hinos em meu louvor". Não é só entre os indianos que acontece isso.
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