O Filho de Deus

Quando eu estava pregando no sul dos Estados Unidos, o pastor local me chamou a atenção para um irmão já idoso da igreja. "Quando começou a Guerra Civil,", disse ele, "aquele homem morava no sul e alistou-se no exército. O general o selecionou enviando-o como espião ao exército do norte. Como você sabe, exércitos não têm qualquer clemência quanto a espiões quando são apanhados. E ele foi descoberto. Foi levado à Corte Marcial e condenado a ser fuzilado. Enquanto estava na cela, aguardando a execução, proferia todo tipo de palavras ofensivas a Abraão Lincoln. Certo dia um oficial do norte veio até a prisão e entrou em sua cela. O prisioneiro, cheio de ira, pensava haver chegado a hora de seu fuzilamento. Porém, o oficial comunicou que estava livre, entregando-lhe um papel assinado por Lincoln. Disse-lhe que podia voltar para sua esposa e filhos. Aquele homem que antes estava cheio de ódio, perguntou ao oficial: 'Abraão Lincoln me perdoou? Eu nunca falei uma palavra boa a seu respeito.' A resposta do oficial foi: 'Se você tivesse o que merece, seria fuzilado, mas porque alguém intercedeu por você em Washington, foi perdoado e agora está livre.'" A história daquele homem ilustra bem a nossa situação diante de Deus. Andávamos desgovernados, sem rumo, longe do nosso Pai celestial. Por causa de nossa desobediência e rebeldia, nada merecíamos e estávamos condenados a passar a eternidade longe de Sua presença. Mas a nossa sorte mudou quando Cristo, o Filho de Deus feito homem, veio ao mundo e intercedeu pela nossa salvação.

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