E agora, Malafaia?
Nesse show de horror que se tornou nossa campanha eleitoral, descobri um oportunista no altar. O nome do cidadão é Silas Malafaia e comanda o horário eleitoral, ops, religioso das madrugadas da Band.
Nesta semana, com sua camisa emprestada do Britto Jr., o pastor conclamou seus fiéis a votarem em José Serra porque o candidato do PSDB seria contra a união dos homossexuais, ao contrário do PT.
Acompanhe um trecho editado da pregação, vale a pena:
Sob o manto da Band, na calada da noite, o homem aparece esbravejando ignorância e preconceito. Desculpe, mas se tivesse um pouco de juízo, ele deveria maneirar.
E se vivêssemos em um país com Justiça Eleitoral, alguém mandaria o tal cristão calar a boca. Ele faz propaganda com uma cara mais dura do que badalo de catedral.
Declarou voto em José Serra, esgrimindo os argumentos mais toscos e tenebrosos.
Jogou na fogueira Dilma e o PT, para das cinzas desses pecadores ungir o motivo celestial de sua opção partidária: repito, a candidata de Lula apoiaria os direitos dos homossexuais e o Serra, não.
Depois de abençoar a todos nós com o que bem entendeu, deixou claro em seu obscuro raciocínio que Serra é "o mais preparado" para dirigir este país. Amém.
E ontem, dia 14, o que é que vimos em todos os jornais? O candidato do PSDB reiterando seu apoio incondicional à união estável entre homossexuais
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