Tomar a sua Cruz

Tomar a sua cruz

Marcos 8:34
            Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.

Introdução
Com dissemos anteriormente, o pecado se centraliza no amor-próprio, confiança própria e autoafirmação. A cruz significa o oposto. Significa confiança em Deus, amor a Deus, entrega a Deus, e não ao eu.
Jesus insistiu na necessidade do caminho da cruz, não apenas para si mesmo, mas também para os seus seguidores. A cruz poderia ser literal para os discípulos, como o seria para o mestre. Quer literal, quer não, ela representa uma verdadeira forma de vida através da “morte do eu” em cada discípulo.
A cruz era um cruel meio de execução, que os romanos haviam tomado emprestado dos cartagineses, e empregado para a humilhante e torturante execução. Exigia-se do condenado que carregasse a barra transversal da cruz, que, no lugar da execução, iria ser afixada à peça vertical. Jesus fez da cruz um símbolo da vitória.

1) Cidadãos deste mundo não aceitam ser crucificados.
            Nos dias de Jesus, só eram crucificados os condenados que não fossem cidadãos romanos. Ser cidadão romano era ser cidadão do mundo, pois o império romano dominava o mundo.
A afirmação feita por Jesus escandalizava os romanos, pois aceitar o que Jesus ensinou era negar a si o direito à cidadania romana. Da mesma forma, podemos afirmar que aceitar a mensagem de Jesus hoje, é negar ser cidadão deste mundo para se tornar cidadão dos céus.
Cidadãos deste mundo rejeitam a mensagem do evangelho esquecido, pois não estão dispostos a negarem a si mesmos, todos os direitos que adquiram neste mundo.

2) O que significa tomar a sua cruz?
A cruz é a completa autonegação e autodoação, primeiramente no próprio Jesus, e depois como um princípio transformador naqueles que nEle confiam.
Cada pessoa encontra a verdadeira vida, quando a submete a Cristo, ou perde-a por causa da confiança própria, amor próprio e auto-afirmação.
Tomar a cruz, tanto para o judeu quanto para o romano, não era apenas um fardo ou um problema; era um instrumento de tortura. A vítima era obrigada a carregar a sua cruz até o lugar de sua execução, portanto, tomar a cruz exige uma dedicação absoluta até a morte.
Quem cuida da sua própria segurança está perdido, mas se alguém se percebe perdido, por amor de Cristo e do evangelho, estará salvo.

Conclusão
            O evangelho esquecido não tem meios termos. Para ser discípulo é preciso negar-se a si mesmo, tomar a sua cruz e seguir a Cristo. O apóstolo Paulo nos diz:

“Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus. Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” (Gl. 2:19,20)

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