Entreguem-se os anéis para não perderem os Dedos....

ENTREGUEM-SE OS ANÉIS PARA NÃO SE PERDEREM OS DEDOS ....
Por Jurandir Britto de Freitas
Por volta do pico da crise de 2008, escrevi um pequeno artigo que chamei de QUEM VAI PAGAR O PATO OU FICAR COM O MICO, que distribuí para o meu círculo de relacionamento, onde teci comentários sobre a situação econômica mundial preocupante daquela época.
Eu chamava a atenção para o fato de que es

peculadores encastelados principalmente nos Estados Unidos da América haviam sido os primeiros ganhadores no cassino que criaram com as famosas hipotecas tóxicas, mas que o prejuízo seria socializado pelo mundo afora.
Quase 3 anos depois, o cenário mundial se agravou muito e as pessoas, neste exato momento, se indagam o que vai acontecer a seguir.
Tivemos a oportunidade de ver, extasiados, na semana que se passou, os Estados Unidos da América irem até a beira do precipício financeiro, para aprovarem um arremedo de aumento no limite de dívida pública associado com uma tentativa de acerto fiscal.
O embate entre Republicanos e Democratas no Congresso Americano, junto às iniciativas desencontradas do Executivo, nos fizeram reviver os tempos das mal faladas Repúblicas das Bananas. No pior estilo!
Eu sou brasileiro de nascimento mas, para mim, os Estados Unidos da América representam muito, pois foi lá onde nasci de novo, em Jesus.
É aos Estados Unidos que devo grande parte da minha formação cultural e profissional, a minha admiração pelos valores judaico-cristãos autênticos e uma série de coisas que aprendi a admirar naquele país e povo maravilhosos.
Mas o que vi acontecer me causou muita tristeza. O que mais me chamou atenção foi a irresponsabilidade com que os congressistas americanos trataram de um assunto que impacta todos os países do mundo e o egoísmo na defesa de suas posições individuais. Para que? Para se lançar na frente na corrida presidencial do ano que vem.
Um fator que contribuiu muito no rebaixamento do risco americano pela Standard & Poors não foi a dívida ou o desequilíbrio fiscal mas o total desacerto político na negociação, segundo o presidente daquele instituto. Ficou patente, para esta instituição, que os Estados Unidos não possuem mais os mecanismos democráticos necessários à condução de uma política pública confiável. Tudo virou jogo de interesse eleitoreiro.
Mas um detalhe passou despercebido para a grande maioria da população mundial: a mentira no trato das coisas públicas.
A dívida pública americana não é USD$ 14,3 trilhões como se apregoa, mas muito mais.
Há pouco tempo, tive a oportunidade de ler um relatório reservado que informava que a dívida americana pública total é de aproximadamente USD$ 120 trilhões. Posso estar enganado? Vejam a entrevista do Paul O’Neill, ex-Secretário do Tesouro, no site http://money.cnn.com/video/news/2011/04/25/n_rubin_oneill_debt.cnnmoney/?utm_source=feedblitz&utm_medium=FeedBlitzEmail&utm_content=550671&utm_campaign=0
Ali ele atesta, com a mais cândida das expressões, que a dívida americana é de USD$ 90 trilhões, que é um número estimado pois ninguém sabe com precisão a quanto monta.
Por todas as considerações técnicas, tem-se que reconhecer que esta é uma dívida impagável. Os Estados Unidos da América estão para lá de falidos e eles, sozinhos, são capazes de levar o mundo inteiro para o fundo do abismo.
Se atravessarmos o Atlântico, vamos encontrar a Europa completamente afundada num lamaçal. Se mais um país da Europa se complicar, o que não está longe de acontecer, o Banco Central Europeu não vai ter condições de sustentar a Europa. Os bancos centrais dos países membros não têm mais reservas líquidas, pois estão entupidos de papéis podres que foram desovados neles para salvar suas instituições financeiras.
No lado do Pacífico as coisas não estão muito melhores. O Japão não consegue sair da estagnação econômica de dezenas de anos e ainda foi assolado por uma tsunami devastadora.
A China não é aquele país milagreiro que muitos imaginavam. Agora se pode ver com clareza que eles se enveredaram em obras faraônicas e construíram trens-bala que não têm passageiros, conjuntos residenciais imensos que não tem moradores e pontes e estradas monstruosas por onde não passam veículos. E segura os trilhões de dólares que detém em títulos americanos, já semi-podres e fétidos.
Além disso, agora tentam domar a inflação que bate às suas portas com uma fúria avassaladora. Segura o dragão, só que é dragão chinês, que não é subnutrido como o brasileiro!
E os brasileiros também se orgulham, indevidamente, de deterem centenas de bilhões de dólares em papéis igualmente fedorentos, dizendo-se preparados para enfrentar a tormenta que se aproxima, agora não mais graciosamente chamada de "marolinha".
O que toda essa confusão sinaliza?
Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizendo: Vem! Então, vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão.
E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho. (Apocalipse 6: 5,6)
A passagem descrita refere-se a um tempo futuro próximo, onde fica patente que este selo (julgamento) representa um grande surto inflacionário que afetará todo o comércio mundial de alimentos.
Não está claro ainda se tal surto inflacionário nos alimentos será decorrente de escassez de oferta pelo colapso dos meios produtivos ou se decorrente da implosão dos padrões monetários, ou se de ambos.
Existiria uma solução para o problema econômico mundial? Sim e está prescrita na Bíblia no Livro de Levítico 25 e 27. Resumidamente, seria a reimplantação do ano judaico do Jubileu, o perdão em massa de todas as dívidas, tanto públicas quanto privadas.
Teria o mundo coragem de adotar esta prescrição divina? Duvido e a Bíblia testemunha que isso não vai acontecer!
E o que vai acontecer? Trocando em miúdos, desta vez vão se perder os anéis, os dedos que os ostentam, as mãos que incorporam os dedos, os braços que seguram as mãos, os ombros que são os encaixes dos braços no corpo e os próprios corpos. E ainda alguém vai culpar os pés que sustentam todo o corpo!
Sinistro? Muito mais que sinistro, é aterrorizante dependendo da perspectiva individual. Eis o que diz Jesus:
Porque haverá então grande tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá.
Se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém sobreviveria; mas, por causa dos eleitos, aqueles dias serão abreviados. (Mateus 24:21,22)
Que dias são esses a que Jesus se refere?
Dias vindouros que já se encontram no nosso horizonte. Nós somos a geração terminal e a contagem regressiva de Deus se iniciou em 14 de Maio de 1948, no dia da reinstalação do Estado de Israel.
Como a geração bíblica dura de 70 a 80 anos (Salmo 90), descontando-se aproximadamente 7 anos, que é quando ocorrerá a hecatombe econômica e financeira, planeje a sua liquidez para, no máximo, 10 anos a partir de hoje.
Sabe aquelas suas aplicações nas bolsas de valores? Sabe os seus planos de aposentadoria? Sabe as suas aplicações de liquidez em certificados de depósito e poupança? Esqueça-os, pois vai tudo virar "pó" dentro de pouco tempo. Viva o pouco de vida que lhe resta com mais conforto e ajude outros a fazerem o mesmo, pois assim você estará acumulando tesouros no Céu.
Eu falei acima de perspectiva individual e isto tem a ver com o posicionamento individual com relação a Jesus. É Jesus o seu Senhor e Salvador, o seu Messias, ou um mero conhecido desconhecido?
Se Jesus não for seu Salvador e Senhor, o seu Messias, recomendo, do mais fundo do meu coração, que você faça uma profunda e séria reflexão de vida. Busque a Jesus enquanto é tempo ou agüente a grande tribulação que se aproxima.
Não se trata de terrorismo espiritual mas todos os holocaustos, guerras, tsunamis, terremotos, tornados, furacões, ciclones, tufões, incêndios, nevascas, secas, enchentes, fomes, doenças, epidemias, pestes, pragas e todos os tipos de devastação conhecidos, ou ainda desconhecidos, que houveram vão parecer brincadeirinha de criancinha perto do que vem pela frente.
Não vacile pois o tempo já é muito curto. Jesus é o único caminho para se escapar dos piores tempos da história da Humanidade. Busque-O e siga-O ou lastime pelo resto da sua eternidade!
Este Jesus é ‘a pedra que vocês, construtores, rejeitaram, e que se tornou a pedra angular’.
Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos". (At 4:11,12

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